"Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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Colaboração:Claude Bloc
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quinta-feira, 18 de março de 2010
Decodificação - Emerson Monteiro
Disseram, um dia, que a palavra saudade só existiria no português falado no Brasil, e fui saber mais, até descobrir que saudade nasceu da palavra solidão, que gerou solidade, que gerou sordade, que gerou saudade...
E solidão apenas o é pelo outro, Quando digo só, já falo dos ausentes, Não posso dizer ele, sem que me sustente, em eu e tu.
E por isso saudade é como bezerro, apartado, separado, longe das gentes e do lugar.
Saudade é esta vontade de eternidade, Que todos sentidos retornem, para alguém, para aquele canto do mundo, para aquele momento da vida.
Saudades são as jóias do viver, Encontradas no cascalho do trabalho, entre uma obrigação e outra, no intervalo se o suor vier, é prazer do corpo em combustão.
Um comentário:
E solidão apenas o é pelo outro,
Quando digo só, já falo dos ausentes,
Não posso dizer ele,
sem que me sustente,
em eu e tu.
E por isso saudade é como bezerro,
apartado, separado,
longe das gentes e
do lugar.
Saudade é esta vontade de eternidade,
Que todos sentidos retornem,
para alguém,
para aquele canto do mundo,
para aquele momento da vida.
Saudades são as jóias do viver,
Encontradas no cascalho do trabalho,
entre uma obrigação e outra,
no intervalo se o suor vier,
é prazer do corpo em combustão.
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