Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Claudionor José da Cruz por Norma Hauer

ELE TAMBÉM É DE 1° DE ABRIL


Seu nome: Claudionor José da Cruz, ou simplesmente CLAUDIONOR CRUZ, compositor e instrumentista, nasceu em Paraibuna (SP) no dia 1° de abril de 1914 .
Começou a aprender música desde pequeno, ao lado de seus irmãos, também músicos.
Iniciou carreira profissional tocando cavaquinho, em vários conjuntos, até formar o Claudionor Cruz e seu Regional
. De 1932 a 1969, atuou nas rádios Tupi, Nacional, Globo e Mundial, e na TV-Rio e TV Educativa, no Rio de Janeiro RJ.
Em 1935, sua primeira composição "Tocador de Violão" (com Pedro Caetano), foi gravada na Odeon por Augusto Calheiros. Nessa época, passou a tocar violão tenor.
Durante as décadas de 1940 e 1950, seu regional foi o grande rival do conjunto de Benedito Lacerda, com o qual revezava nas gravações e nas rádios.

Um músico de renome, Abel Ferreira pertenceu a seu conjunto.

Foi parceiro de Pedro Caetano e Ataulfo Alves em dezenas de músicas, entre as quais podemos indicar Caprichos do destino (com Pedro Caetano), gravada por Orlando Silva ; “Engomadinho”( com Pedro Caetano) gravação de Araci de Almeida; " Eu brinco" (ainda com Pedro Caetano), gravada por Francisco Alves para o Carnaval de 1944;”Sei que é covardia” (com Ataulfo Alves) ou “Disse Me Disse” (com Pedro Caetano) ambas gravadas por Carlos Galhardo.
Compôs também ao lado de André Filho, Wilson Batista, Dunga ... além de fazer gravações e shows com Orlando Silva, Francisco Alves, Dircinha e Linda Batista, Ângela Maria, Araci de Almeida, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Deo, João Petra de Barros.
Desde a fundação de seu Regional, esteve à frente do mesmo; só o abandonando quando a música estrangeira invadiu nossas rádios
.
Com mais de 400 gravações, foi homenageado em agosto de 1995 no espetáculo “Um poema na terra”, no Espaço BNDES, Rio de Janeiro.

Esteve em atividade até quase o fim de sua vida, vindo a falecer em 21 de junho de 1995, aos 81 anos.

Norma

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