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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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domingo, 18 de abril de 2010

O Canto do Vim - Vim - Por Marcos Barreto de Melo

Da copa do umbuzeiro
Ouço o canto do vim-vim
Que vem cortando o silêncio
Que mora dentro de mim
E logo pego a pensar
Com minha amada a chegar

Quando o vim-vim está cantando
Algo está pra acontecer
Saudoso do meu amor
Vejo o dia escurecer
Vou dormir ainda sonhando
Ter meu bem ao amanhecer

Como pode um passarinho
Tão pequeno e encantador
Mexer com a minha dor
Fazer de novo eu chorar
E acordado sonhar
Com a volta do meu amor

Marcos Barreto de Melo

4 comentários:

Anônimo disse...

Gostei dos seus versos!

Aloísio disse...

Marcos,

Estes versos ficaram bonitos com junção do canto do amor ao da natureza.
Parabéns poeta
Abraços do amigo

Carlos Eduardo Esmeraldo disse...

Marcos

Acabo de chegar do Cratinho e vi esse seu belo poema.
Você está nos revelando uma grande sensibilidade poética. Dá gosto ler seus versos, pois sentimos o cheiro do sertão.
Abraços para você e para o amigo Aloísio.

Marcos Barreto de Melo disse...

Magali, Carlos e Aloísio,

A todos agradeço pelas palavras de incentivo. Ainda sou um aprendiz.

Grande abraço,

Marcos