Odete Lara nasceu no dia 17 de abril de 1929, no bairro da Bela Vista, na capital paulista. Era filha única de imigrantes vindos do norte da Itália. Seu pai, Giuseppe Bertoluzzi, era de Bellusp. Sua mãe, Virgínia Righ era também italiana. Ela se suicidou , quando a filha Odete tinha apenas 6 anos de idade. Odete foi internada num colégio de freiras e em seguida morou com a madrinha. Depois se apegou ao pai e foi morar com ele. Mas este também se matou, quando Odete tinha 18 anos. Desesperada, Odete foi ser secretária e datilógrafa , para se manter. Arranjou emprego no Museu de Arte Moderna de São Paulo . A beleza extraordinária de Odete impressionou Pietro Maria Bardi, presidente do Masp, e também. Otomar dos Santos, se diretor. E a moça foi encaminhada por eles à TV TUPI de São Paulo. Ali foi ser garota-propaganda do "Mappin-Movietone", em substituição à Vida Alves, que entrava em licença maternidade. Odete se saiu bem e logo passou a participar dos TVs de Vanguarda, principal teleteatro da época. A partir daí sua carreira deslanchou. Seu próximo passo foi o cinema. E Odete Lara participou ao todo em 32 filmes. Trabalhou em obras que se tornaram clássicas. Foi dirigida por grandes nomes, dentre os diretores de cinema. Ela se transformou em musa do Cinema Novo. Dentre os principais filmes, citemos: "O gato de Madame"; "Arara Vermelha"; "Absolutamente Certo"; "Uma Certa Lucrécia"; "Moral em Concerto"; "Dona Violeta Miranda"; "Esse Rio que eu Amo"; "Sete Evas"; "Boca de Ouro"; "Bonitinha, mas Ordinária"; "Noite Vazia"; "Mar Concordata"; "Vai Trabalhar Vagabundo" ; "A Rainha Diaba"; "Assim era a Atlandida"; "Um Filho 100% Brasileiro"; "A Estrela Sobe"; "Barra 68- sem perder a ternura", e vários outros. Apareceu no filme: "Lara, sobre vida". Recebeu no Festival de gramado, o prêmio "Oscarito", por sua contribuição ao desenvolvimento do cinema brasileiro. Embora sua vida artística tenha sido sempre ascendente, sua história pessoal foi dramática desde o começo e então ela, num certo momento da vida, resolve-se converter ao budismo e partiu para um auto-exilio, num sítio montanhoso do Rio de Janeiro. Ela publicou três livros autobiográficos. Os nomes deles: "Eunua"; "Minha Jornada Interior" e "Meus passos a busca da paz". Ela também traduziu livros sobre o budismo. Odete Lara foi casada com Oduvaldo Vianna Filho, e depois com Antônio Carlos Fontoura. Depois disso ela apareceu algumas vezes apenas em teledramas na Rede Globo. Recebeu ainda o Prêmio APCA, como melhor atriz, em 1975.
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Estão paralisados, mas não há desespero,
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Odete Lara
Odete Lara nasceu no dia 17 de abril de 1929, no bairro da Bela Vista, na capital paulista. Era filha única de imigrantes vindos do norte da Itália. Seu pai, Giuseppe Bertoluzzi, era de Bellusp. Sua mãe, Virgínia Righ era também italiana. Ela se suicidou , quando a filha Odete tinha apenas 6 anos de idade. Odete foi internada num colégio de freiras e em seguida morou com a madrinha. Depois se apegou ao pai e foi morar com ele. Mas este também se matou, quando Odete tinha 18 anos. Desesperada, Odete foi ser secretária e datilógrafa , para se manter. Arranjou emprego no Museu de Arte Moderna de São Paulo . A beleza extraordinária de Odete impressionou Pietro Maria Bardi, presidente do Masp, e também. Otomar dos Santos, se diretor. E a moça foi encaminhada por eles à TV TUPI de São Paulo. Ali foi ser garota-propaganda do "Mappin-Movietone", em substituição à Vida Alves, que entrava em licença maternidade. Odete se saiu bem e logo passou a participar dos TVs de Vanguarda, principal teleteatro da época. A partir daí sua carreira deslanchou. Seu próximo passo foi o cinema. E Odete Lara participou ao todo em 32 filmes. Trabalhou em obras que se tornaram clássicas. Foi dirigida por grandes nomes, dentre os diretores de cinema. Ela se transformou em musa do Cinema Novo. Dentre os principais filmes, citemos: "O gato de Madame"; "Arara Vermelha"; "Absolutamente Certo"; "Uma Certa Lucrécia"; "Moral em Concerto"; "Dona Violeta Miranda"; "Esse Rio que eu Amo"; "Sete Evas"; "Boca de Ouro"; "Bonitinha, mas Ordinária"; "Noite Vazia"; "Mar Concordata"; "Vai Trabalhar Vagabundo" ; "A Rainha Diaba"; "Assim era a Atlandida"; "Um Filho 100% Brasileiro"; "A Estrela Sobe"; "Barra 68- sem perder a ternura", e vários outros. Apareceu no filme: "Lara, sobre vida". Recebeu no Festival de gramado, o prêmio "Oscarito", por sua contribuição ao desenvolvimento do cinema brasileiro. Embora sua vida artística tenha sido sempre ascendente, sua história pessoal foi dramática desde o começo e então ela, num certo momento da vida, resolve-se converter ao budismo e partiu para um auto-exilio, num sítio montanhoso do Rio de Janeiro. Ela publicou três livros autobiográficos. Os nomes deles: "Eunua"; "Minha Jornada Interior" e "Meus passos a busca da paz". Ela também traduziu livros sobre o budismo. Odete Lara foi casada com Oduvaldo Vianna Filho, e depois com Antônio Carlos Fontoura. Depois disso ela apareceu algumas vezes apenas em teledramas na Rede Globo. Recebeu ainda o Prêmio APCA, como melhor atriz, em 1975.
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