Socorro, querida amiga:
Tens pensado em tua mãe...e como ela buscado um caminho de harmonia e entendimento da vida, das pequenas e grandes aprendizagens. E te pertuntas: como começar tudo de novo?, como nos cruzaremos? De onde viemos? É tudo tão simples e tão misterioso, mas creio que no final do teu poema encontraste a fórmula certa, deixando que o amor se encarregasse de tudo. Nesse caso vejo o amor como entrega e contemplação, numa atitude mais netuniana, recorrendo aqui aos ensinamentos da astrologia.
Pos é amiga, penso que teu avental também conhece a cor e o cheiro do ovo;tua oração também alcança o ouvido divino;pois que teu céu é boêmio sim, mas é também sagrado, já que as coisas da terra se misturam com as do céu, o profano abraça o sagrado. É essa nossa busca, é isso que alimenta nossa alma: buscar beleza e grandeza nas infinitas coisas pequenas do nosso mundo. A centelha divina está em tudo e em todos.
18 de abril de 2010 09:01
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