Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Reflexoes- recebido por e-mail



A RAPOSA E A CEGONHA

A raposa, apesar de mesquinha, tinha lá seus momentos de delicadeza. Num dos tais, convidou sua vizinha cegonha a partilhar da sua mesa. O banquete foi pequeno e não muito refinado, pois a raposa vivia de maneira econômica. Um caldo ralo servido num prato raso foi oferecido à cegonha, cujo bico, muito duro e comprido, cada vez que tentava tomar a sopa, batia no fundo do prato, e ela nada conseguia beber. A raposa, esperta, aproveitou-se disso e lambeu a sopa toda.

Para se vingar, a cegonha convidou a raposa para jantar. Na hora marcada, chegou à casa da anfitriã. Esta, com caprichoso afã, pedindo desculpas pelo transtorno, solicitou ajuda para tirar do forno a carne, cujo cheiro enchia o ar. A raposa, gulosa, espiou o cozido: era carne moída -- e a fome a apertar! Sentou-se depressa à mesa, esperando a comida chegar.

Nesse momento, a cegonha entrou na sala e colocou sobre a mesa uma vasilha de gargalo estreito e muito comprido. Lá dentro, estava a carne macia e cheirosa que seria o jantar. Você já percebeu o que aconteceu, não é? A cegonha, com seu bico fino e comprido, conseguiu comer toda a carne, enquanto que a raposa tentava enfiar lá dentro o focinho, sem sucesso. Pobre raposa! Quis dar uma de esperta e só o que conseguiu foi levar de volta sua barriga, roncando de tão vazia. Voltou em jejum para casa, envergonhada com o que havia feito antes, com o rabo entre as pernas e as orelhas baixas.

Pois é, quem planta, colhe. Mas será que a cegonha é um bom exemplo para nós? Se uma pequena lasca de madeira, acidentalmente, introduzir-se em nossa pele e nos ferir, o que fazemos? Obviamente, nós a removemos o mais rapido possível. Por certo não nos convém deixá-la estagnada lá, causando dor e aflição até que infeccione e contamine todo o nosso organismo. Da mesma maneira, o que é preciso fazer com as farpas venenosas da vingança e da desforra quando se instalarem em nossa casa mental? Deixá-las encravadas e observar a sua contaminação caminhar para um estágio cada vez mais avançado, causando um padecer cada vez maior? É claro que não!

Pague o mal com o bem, sempre. Para perdoar é necessário acrescentar às coisas novos significados, ou seja, re-significá-las, compreender a experiência de uma forma diferente. Para perdoar é preciso remodelar nossas atitudes, voltar nossa atenção para outro prisma do contexto e perguntar a nós mesmos: O que mais isto poderia significar? Certamente, uma oportunidade para nosso amadurecimento espiritual.

Lembre-se que todos falhamos, pois só existe Um que é perfeito. Aprenda a relevar. Fará bem a você.

Autor desconhecido?

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