CRATO
Meu olhar se perde na tua paisagem
No teu verde, em mil lembranças e
Recordações impregnadas de saudades,
De histórias, de amores, de amigos.
Das matinais, da Missa na Matriz
Das internas e externas do Santa Teresa, e tantas outras “Teresas”...
Parei essa manhã em frente ao Diocesano, aguardando a hora de entrar
Pra aula, mas não é mais a hora...dou meia volta e sigo.
Sinto saudades das conversas intermináveis nos bancos da pracinha
Nas subidas de tuas ladeiras, na tua água límpida que
Mata a sede e nos traz de volta, sempre...
Como o canto da Sereia nos chama:.vem, vem, vem ser feliz de novo!
Me encontro cansado dessa distância, melancolia que remexe a alma.
Quero ouvir o barulho e o cheiro das chuvas torrenciais
Do mês de Julho, dos banhos de bica,
Do frio da serra, da enchente do Granjeiro
Quando havia enchentes, noites enluaradas e seresteiras.
Sinto falta da calçada da Pedra Lavrada
Com minha avó Doninha mandando entrar
Com medo d’a cheia nos levar.
O Rio levava tudo...mas não levou nossas lembranças e a amizade que ficou.
Olho-te do alto partindo mais uma vez. Um nunca querer ir ..um sempre querer voltar.
Um menino de costas pra Montanha
Hoje o homem de frente pra Montanha, hora de refazer o caminho
Hora de voltar.
(Para meu amigo/irmão Arilo Luna)
10 comentários:
Nilo menino Sérgio,
Gostei do texto,de sentir sua sensibilidade em ser um dos nossos...De saber que você se orgulha em fazer parte da "Tribo".E de lhe ver olhando "prás" montanhas do Araripe.
Abraços da amiga: Liduina.
Beleza, Nilo !
Abraços
Nilo Sérgio,
Que bom encontra-lo por aqui depois de tanto tempo.
O Cariricaturas aguarda as postagens dos escritores ausentes.
Seja bem vindo e poste sempre.
Abraço !
Eita, Nilo, fazia um tempão, né?
Mas valeu, trazer imagens tão ricas do nosso Crato.
Abraço,
Claude
Caro Nilo Sergio, quem sabe se um dia nos encontramos na calçada do Diocesano! Pois meu querido, tenho essa mesma saudade dos velhos tempos,e também tenho essa mania,de parar na calçada, e relembrar e relembrar desses bons momentos.Foi bom saber que não estou só nessa,bem se isso é loucura, pelos menos terei um companheiro para conversar no Sta. Tereza,"risos".
Parabéns pelo o texto,e dedicatória para o Arilo Luna.
Abraço,
Jacques Bloc Boris.
Gostei.
Abraços Nilo.
Gosto demais de poesias, dessas que a gente sente a alma do poeta falando de coisas que a gente sente.
Parabéns, Nilo!.
Liduina esse é o ponto de atração, o orgulho e a felicidade de estar entre, não atrás ou a frente ou ao lado, mas entre vcs.
Socorro, a sua beleza reflete no meu ser, só isso.
Edilma, a eterna baliza, o ponto de luz. Nunca saí, só me recolhi.
Claude,,,um tempo pra maturar...redefinir caminhos que me ponham frente a montanha. Eu volto, e se eu volto é pra ficar.
Daniel, precisamos marcar esse encontro e esse "olhar sobre a cidade e os homens". Degustando um espumante do Vale do São Francisco que nos abençoará. E haja conversa!
Stela, estrela D"alva feliz em reve-la.
Zé Nilton. Alma de poeta tens pra entender e ouvir estrelas...mesmo as que apenas sussurram.
A bondade de vcs me comove. Sou apenas um aprendiz da beleza que produzem.
Caro Nilo Sérgio,
Talvez você não me conheça, mas nos encontramos em outubro de 2009 na festa de Tércio, marido da minha tia Isa.
Talvez você tenha sido colega do meu irmão Zé Flávio.
Parabés pelo seu texto. Toda vez que vou ao Crato, ao retornar, sinto que uma parte de mim fica por lá. Também uma parte do Crato trago em minha bagagem.
Abraço.
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