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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Jacques Brel - Quand On n'a Que l'Amour


Jacques Romain Georges Brel (Schaerbeek, comuna de Bruxelas, Bélgica, 8 de Abril de 1929 – Bobigny, França, 9 de Outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Ainda que em casa se falasse o francês, Brel era de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido principalmente pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele. Aqui no Brasil, Ne me quitte pas foi gravada dentre outras, pela saudosa Maysa e recentemente por Maria Gadu.

Quand On n'a Que l'Amour / Quando Se Tem Amor
(Jacques Brel)


Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
À s'offrir en partage / Para compartilhar
Au jour du grand Voyage / No dia dessa viagem
Qu'est notre grand amour / Que é o nosso grande amor

Quand on n'a que l'amour, / Quando se tem amor
Mon amour toi et moi / Meu amor, você e eu
Pour qu'éclatent de joie, / Para morrer de alegria,
Chaque heure et chaque jour. / A cada hora e a cada dia.

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
Pour vivre nos promesses / Para viver nossas promessas
Sans nulle autre richesse / Sem riqueza nenhuma
Que d'y croire toujours / A não ser a riqueza de acreditar nelas

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
Pour meubler de merveilles / Para enfeitar com maravilhas
Et couvrir de soleil / E cobrir com sol
La laideur des faubourgs / A feiúra da miséria

Quand on n'a que l'amour / Quando só se tem amor
Pour unique raison / Como única razão
Pour unique chanson / Como única canção
Et unique secours / E única saída

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
Pour habiller matin / Para vestir o amanhecer
Pauvres et malandrins / Pobres e bandidos
De manteaux de velours / Com casacos de veludo

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
À offrir en prière / Para se unir em oração
Pour les maux de la terre, / A favor dos males desta terra,
En simple troubadour / Como um simples trovador

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
À offrir à ceux-là / Para entregar a essa gente
Dont l'unique combat / Que vai à luta
Est de chercher le jour / Em busca de luz

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
Pour tracer un chemin / Para traçar um caminho
Et forcer le destin / E ajudar o destino
À chaque carrefour / Cada vez que cruzamos com ele

Quand on n'a que l'amour / Quando se tem amor
Pour parler aux canons / Para falar aos canhões
Et rien qu'une chanson / E bastasse uma canção
Pour convaincre un tambour / Para convencer os tambores

Alors, sans avoir rien / Só então, quando não tivermos mais nada
Que la force d'aimer, / A não ser esta força que é o amor
Nous aurons dans nos mains, / Teremos na palma de nossas mãos,
Amis, le monde entier / Meus amigos, o mundo inteiro

(Versão para o português retirado do site: http://letras.terra.com.br/jacques-brel)

2 comentários:

Claude Bloc disse...

Maravilha, Aloisio!

Abraço,

Claude

Aloísio disse...

Claude,

Maravilha!!! digo eu, ver que existe em nosso país pessoas que cultivam a diversidade cultural.

Abraços
Aloísio