Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

África - José do Vale Pinheiro Feitosa

E tu América onde encontras tua alma? No arco-íris da humanidade. Nos ameríndios de tuas terras ancestrais. Nos deficientes de melanina das terras frias do norte. Nos povos marítimos da Ásia pacífica em busca do arroz já pouco em tuas ilhas e continentes apertados.

Mas nada igual ao berço do mundo. Bem aqui ao lado deste hemisfério sul. Ninguém em sã liberdade perde os raios desta África profunda. Desta África tão alargada em mundo que todos sons parecem ali nascidos. Esta África de travessuras. De matas e planícies, desertos e montanhas. Jamais nos entenderemos sem a compreensão da África.




Como Bonga de Angola em sua canção quase portuguesa, quase brasileira, muito caribenha, uma canção de dança e encanto.



Feito Gito Baloi das beiradas da antiguidade do Índico desde remotas épocas visitadas. Este Baloi e seus sofisticados sons de um Moçambique Word Music



Ou Toumani Diabete do Mali com suas cordas quase árabes, esta bojuda caixa acústica quase muçulmana, quase africana.



E Thomas Mapfumo com seu canto igual à voz de Donga, de um verbo Clementina de Jesus.



E esta. Uma das canções mais belas do Congolês Lokua Kanza nos palcos da Europa junto com Peter Maffay.



E quanta saudade da alegria deste Pata Pata, com arranjo de nosso paraibano Sivuca e voz de saudosa Miriam Makeba da África do Sul. Teve tanto sucesso no Brasil que Miriam Makeba virou arroz de festa no país. Apareceu em vários programas de televisão e gravou diversas canções de Jorge Benjour entre outros compositores brasileiros. Além Miriam viveu exilada mais de treze anos perseguida pelo regime racista e se tornou uma voz de resistência no mundo.





E finalmente o dançante Soweto String Quartet numa das suas mais belas composições.

5 comentários:

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Algumas informações mais: Thomas Mapfumo é do Zimbabwe e nasceu em 1945. O Diabete é o que toca o instrumento estranho de cordas, que toca a viola e canta é Ali Farka Touré. A música que o Lokua Kanza canta é Wapi Yo.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Por último: o Daibeté toca a Kora ou Corá que é uma espécie de mistura de alaúde e harpa.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Pessoal acho que fiz besteira no blog. Agora só aparece esta postagem, tudo o mais ficou mais antigo. Juro que não repetirei mais. Desculpem.

Aloísio disse...

Do Vale

Excelente a sua amostra da música africana, sei que você não quis esgotar o assunto, mas na minha lista eu incluiria também: Fela Kuti (Nigéria), Cesarea Evora (Cabo Verde).
Esta postagem nos mostra a relevância da música africana na nossa matriz cultural.

Abraços
Aloísio

socorro moreira disse...

Nossa, acabei de ler a tua postagem ,
e começo o dia , no rítmo africano.
Vc não fez besteira no blog.
Acho que é problema na configuração.
Com certeza Claude fará a correção.