Elegia à palavra
- Claude Bloc -
Peço a palavra
quando nas horas tardias
quando nas horas tardias
semeio harmonia
e devolvo canções
em novelos de luz
e devolvo canções
em novelos de luz
em cordões de alegria...
Peço a palavra
dos poetas e das musas
e o sortilégio inspirador
Peço a palavra
dos poetas e das musas
e o sortilégio inspirador
das mais distintas horas...
A eloquência da palavra
na rua deserta
como a palavra que me mata a sede
ao me acordar.
Peço a palavra
aos arremedos do sol
aos milagres da lua
e à sua magia
ao anoitecer .
A eloquência da palavra
na rua deserta
como a palavra que me mata a sede
ao me acordar.
Peço a palavra
aos arremedos do sol
aos milagres da lua
e à sua magia
ao anoitecer .
Peço a palavra
aquela que sente
a minha própria ausência
a palavra que me chama
quando te ausentas
A palavra que grita
quando o sono
me vence...
A palavra
clandestina na leitura
de todos os dias.
aquela que sente
a minha própria ausência
a palavra que me chama
quando te ausentas
A palavra que grita
quando o sono
me vence...
A palavra
clandestina na leitura
de todos os dias.
Claude Bloc
Fotos do por do sol do dia 26/12/2010.
(partilho essa beleza com vocês)
3 comentários:
Claude,
Promeiro,lindo esse pôr do sol.
Segundo você tem minha palavra, a palavra dos amigos, a palavra do mundo.Muito bela sua poesia.
Abração: Liduina.
Lidu,
Seríamos nós estrelas solitárias? Estrelas noturnas ou matutinas?
Serímos nós, dentre tantos/as, as únicas que pedem a palavra e recebm meramente o silêncio?
Obrigada, Lidu, pela sua presença... Ela me reconforta.
Abraço,
Claude
Claude,
Obrigada a você por existir!!!!!
Sinto seu carinho a léguas...Rsrs...
Abraços de finalzinho de ano: Liduina.
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