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(Carlos Drummond de Andrade)

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Ô, Obama, cadê Osama ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Em 11.09.2001, dia em que as tais “tôrres-gêmeas” despencaram tal qual um castelo de areia, atingidas por dois portentosos "aviões americanos" pilotados por "terroristas árabes", também o “pentágono” (edifício-séde que centraliza todo o alto comando das forças armadas americanas) foi seriamente atingido por uma terceira aeronave. Já um outro avião (o quarto, ou o vôo 93) que houvera decolado com atraso e mudado de rota inexplicavelmente, dirigindo-se a Washington D.C. (presumivelmente para ser arremessado contra a Casa Branca), de repente sumiu dos radares. É que, ao constatarem tratar-se de uma ação terrorista orquestrada, e após infrutíferas tentativas de comunicação objetivando fazê-lo pousar no aeroporto mais próximo, o alto comando militar americano decidiu por bombardeá-lo em pleno ar, independentemente de se achar repletos de indefesos civis americanos.
A pífia (e inverossímil) justificativa posterior (pra limpar a barra dos militares e do próprio governo) foi a de que, alertados via celular pelos familiares sobre o que estaria acontecendo, os “patrióticos” passageiros rebelaram-se ao pressentir que o vôo 93 seria jogado contra a Casa Branca (sede do governo) e, num ato de pura bravura e heroísmo e de total desprendimento, decidiram-se pelo suicídio-coletivo, derrubando-o, após luta corpo-a-corpo com os meliantes.
A versão oficial - bonitinha, mas ordinária - caiu por terra quando se constatou que na imensa cratera (e adjacências) onde teria caído o avião, não havia qualquer vestígio (ou restos) da sua fuselagem (numa prova inconteste de que fora abatido e “pulverizado” em pleno vôo e, aí sim, os detritos – se sobrou algo - se espalharam por quilômetros). Fato é que, sem maiores questionamentos, a versão oficial foi aceita sem delongas, os passageiros viraram “heróis” nacionais e até um filme foi “autorizado” (United Vôo 93) na tentativa de perpetuar na memória o patriotismo daqueles bravos americanos.
A reflexão acima tem a ver com a “bombástica” notícia de que, após dez anos de caçada implacável, finalmente uma “tropa de elite” de militares americanos, com a autorização do Governo, conseguiu matar o saudita Osama Bin Laden, tido e havido como o idealizador, mentor e responsável pelo estrago feito lá atrás. Pronto, a vingança houvera sido concretizada. A festa foi de “arromba”, varou a noite, e o presidente americano Barack Obama, em queda vertiginosa nas pesquisas para as eleições do próximo ano, já colhe os dividendos da ação, virou herói nacional e tem garantido mais quatro anos na Casa Branca.
O que há de estranho nessa história toda (tal qual a fantasiosa “queda” do avião que empreendia o vôo 93 e o desaparecimento dos seus “restos”), é a repentina magnanimidade do governo americano, que após abater seu inimigo público número um, em um outro país (e sem que o governo paquistanês houvesse autorizado a ação), resolve dispensar-lhe toda a cerimônia ritualística de um sepultamento muçulmano (lavando-o e envolvendo-o num lençol branco), ao cabo do qual...
Lança-o ao mar arábico, em local não divulgado, num recipiente hermeticamente vedado e repleto de peso, a fim que não haja chance de emergir e, mais importante, sem que ninguém (a não ser eles, os americanos) tenha tido a oportunidade de ver e conferir o cadáver (para dá um ar mais verossímil à “coisa”, foi providenciado e divulgado um “exame de DNA”, que teria sido comparado ao de um da irmã do indigitado).
Agora, aqui só pra nós: em razão do “estrago” e mesmo a “desmoralização” impingida aos orgulhosos americanos pelo Osama Bin Laden (ao invadir a América, destruir seu patrimônio e matar milhares de americanos), não teria sido mais convincente que os “valentes” soldados americanos (mais de vinte se envolveram na ação, segundo relatos), o tivessem prendido, transportado ao continente americano e o exposto publicamente para todo o mundo, levando-o a julgamento, posteriormente (como fizeram com o Saddam Hussein, lá no Iraque, que fez muito menos) já que reconhecidamente o inimigo público número um da América ?? A repercussão não teria sido muito maior ??? E se a ordem era matá-lo, eliminá-lo, dar-lhe um fim o mais rapidamente possível, porque não mostrar pelo menos o corpo, a posteriori, para que todos nós, mortais-comuns de todo o planeta, pudéssemos “conferir” ??? Afinal, mesmo fotografias (se posteriormente forem disponibilizadas,como se especula) hão de gerar dúvidas, já que com os recursos hoje disponíveis no campo da informática torna-se perfeitamente possível “forjar” com perfeição o que antes se nos apresentaria impossível.
Por isso mesmo, cabe a indagação: ô, Obama, cadê Osama ???

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