Ontem, dia do amigo, tentei contar nos dedos, quantos amigos me fazem feliz.E na medida das lembranças , fui postando os convites para compor a lista de colaboradores do Cariricaturas.
Descobri que são muitos, na qualidade :
Minha amiga primeira (Valda, mãe);
Meu pai (Moreirinha) - o maior de todos.
Mas tem o fura-bôlo, o cata-piolho ...
Amigos de infância, de escola, de Banco do Brasil, de blogs, amigos do virtual ,familiares , amigos que deixei nas cidades onde morei, amigos que me aconteceram agora .
Mais importante do que todos os meus amores , todas as minhas paixões - são os meus amigos de hoje , e de outrora.
Escolhi Joaquim para representar esse universo de afetos.
Foi no meu primeiro dia de aula. Eu tinha menos de 4 anos de idade , e estava naquela sala do Externato 5 de Julho , fardada , de lancheira e cartilha debaixo do braço , quando nos conhecemos.
Depois nos transferimos para o Instituto S.Vicente Férrer , onde concluimos o primário. De lá prestamos exame de admissão ao Ginásio , no Colégio S.João Bôsco ... Treze anos de coleguismo , de vidas paralelas e tão unidas !
Não conversávamos , mas sabíamos tudo um do outro. Tudo !
Foi para Joaquim que eu escrevi meu primeiro bilhete( aos 5 anos de idade).
Brincando ele diz :
"Você sabia escrever, mas eu não sabia ler..."
Quarenta anos depois, a gente se reencontrou. Lembramos com detalhes nossa vida escolar : professores, colegas, festinhas, passeios, interesses, encantos ...De memória infinitamente mais prodigiosa do que a minha , montamos em muitas conversas o quebra-cabeça da nossas vidas.
E quando lhe pergunto ... Hei, por que nunca dançamos, nunca fomos camaradas, nunca trocamos confidências, nunca fomos ao cinema ...???
Ele respode : "Você era muito séria !"
Joaquim Pinheiro representa minha infância , adolescência , minha maturidade e jovialidade presente.
Apesar do distanciamento por tantos anos , descobrimos e reafirmanmos a nossa irmandade , que eu digo que é eterna !
Hoje eu sei que ele não é apenas filho de Dona Almina e Seu César; irmão de Maria Amélia, Zé Almino , Maria Edite; sobrinho de Dona Anilda, Dona Alda, e Miguel Arraes ; primo de Dedé , de Fernando, Maria José ... Ele é o esposo de Raquel e pai de Raul e Renata ; avô de Miguel , que está pra chegar ... É o meu amigo novo e antigo; meu grande referencial de amizade !
Para Joaquim o meu abraço de respeito e carinho, extensivo a todos os meus amigos de todas a eras !
3 comentários:
Há muitos que não entendem esta amizade fraterna e eterna que se incorpora na nossa história.
Obrigada Joaquim, por reforçar essa alegria na gente,
Claude
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Claude,
Pouquíssimas semanas passadas no Crato foram tão rícas em emoções quanto esta. Cada fato isolada trouxe um caminhão de recordações, todas carregadas de simbolismo ímpar. A energia da cidade, junta a da ExpoC e turbinada por vcs me fizeram sentir com força superior à que tinha na adolescência. O artigo de Socorro e esta mensagem reabasteceram meu tanque de combustível. Mandarei daqui a pouco a foto que vc bateu no madrigal. Ficou excelente. Pena vc , por ter sido a fotógrafa, não aparecer. Muito obrigado por tudo. Abraço
Stela disse...
Socorro, eu tenho a impressão que Joaquim também foi meu primeiro amigo; bom, pelo menos nossa amizade não teve grande intervalos, seja no convívio, seja nas lembranças afetivas, nos telefonemas nos aniversários, nas notícias que ele me dava do Crato. Lembra de tudo e de todos esse menino...
21 de Julho de 2009 09:43
Magali de Figueiredo Esmeraldo disse...
Socorro,
Que bonito você homenagear um grande amigo! Mas acho que todas nós, partilhamos da amizade de Joaquim. Mesmo nos encontrando raramente, as lembranças da convivência ficam guardadas no coração e na memória. E olhe que foi muito tempo, eu também desde do jardim que convivi com vocês.
Abraços.
21 de Julho de 2009 14:50
Magali ,
Sinta-se também homenageada.
Começamos juntas, juntos ... E de certa forma , juntos permanecemos !
Um grande abraço ,querida.
Joaquim como Deus gosta: lembrado e rodeado por mulheres.
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