No inferno ou na cadeia. Em ambas as condenações. A pagar penas. E quem cumpre pena não corrige o erro, apenas executa outra coreografia composta para interditar o erro potencialmente possível. E no calor do inferno ou na apnéia das grades o que voga não é o erro ou sua correição, mas os dias sob tutela.
Perguntou-me: isso é prisão ou inferno? Não sei, apenas uma idéia vaga das normas, dos padrões de qualidade; como uma ética profissional ou a estética dominante. Queres o exercício? Torne-se um condenado. Às grades, ao fogo que forja e à forma que modela.
A condenação é parte da educação para o coletivo, não é? Sempre foi e será. Quando se diz Deus, não é da unidade fundida, mas da unidade coletiva que se fala. E o inferno é apenas a pedagogia da palavra de Deus. A cadeia é a filial deste no arranjo dos prepostos no ordenamento cotidiano.
A qualidade, a excelência, a produtividade, o grau de satisfação, a demanda são mandamentos de Deus. Que a felicidade navegue nas tempestades de novos portos. Quando a fugacidade é parte do desejo elástico e as coisas sem limites são apenas a expressão da fronteiras móveis.
Então se o inferno e a prisão são a didática dos mandamentos de Deus, onde de fato existe o mundo? Onde fica o mundo tal e qual é? Fora da criação. Na liberdade que é o invento, pois este é o aperfeiçoamento da criação nas pernas, braços e mente do condenado.
Mas se a cada um cabe a liberdade do invento, como haverá o coletivo? Não haverá. O coletivo deixe para lá. O conjunto não será a nossa matemática. Esqueça a matemática. Nem a imitação se considerará. Não evite o erro ou se limite ao acerto, lembre que o outro neste par de danças tem o próprio ritmo.
Mas quanta anarquia! O caos é o átomo da liberdade; a incerteza as moléculas do amanhecer e a superação as proteínas da vida. Todo humano antes da condenação tem em si átomos, moléculas e proteínas. Quando a criação se impõe perante a maioria, só restam aos condenados a visão das grades e o calor da chamas.
Perguntou-me: isso é prisão ou inferno? Não sei, apenas uma idéia vaga das normas, dos padrões de qualidade; como uma ética profissional ou a estética dominante. Queres o exercício? Torne-se um condenado. Às grades, ao fogo que forja e à forma que modela.
A condenação é parte da educação para o coletivo, não é? Sempre foi e será. Quando se diz Deus, não é da unidade fundida, mas da unidade coletiva que se fala. E o inferno é apenas a pedagogia da palavra de Deus. A cadeia é a filial deste no arranjo dos prepostos no ordenamento cotidiano.
A qualidade, a excelência, a produtividade, o grau de satisfação, a demanda são mandamentos de Deus. Que a felicidade navegue nas tempestades de novos portos. Quando a fugacidade é parte do desejo elástico e as coisas sem limites são apenas a expressão da fronteiras móveis.
Então se o inferno e a prisão são a didática dos mandamentos de Deus, onde de fato existe o mundo? Onde fica o mundo tal e qual é? Fora da criação. Na liberdade que é o invento, pois este é o aperfeiçoamento da criação nas pernas, braços e mente do condenado.
Mas se a cada um cabe a liberdade do invento, como haverá o coletivo? Não haverá. O coletivo deixe para lá. O conjunto não será a nossa matemática. Esqueça a matemática. Nem a imitação se considerará. Não evite o erro ou se limite ao acerto, lembre que o outro neste par de danças tem o próprio ritmo.
Mas quanta anarquia! O caos é o átomo da liberdade; a incerteza as moléculas do amanhecer e a superação as proteínas da vida. Todo humano antes da condenação tem em si átomos, moléculas e proteínas. Quando a criação se impõe perante a maioria, só restam aos condenados a visão das grades e o calor da chamas.
Um comentário:
Respeitar os rítmos.
Viver o caos, o amanhecer , a superação.
Na condenação , se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.
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