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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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domingo, 2 de agosto de 2009

Boudica, A Rainha Guerreira

Rainha Boudica
(Marcelo Moraes Caetano)


Tu não morreste em vão. Não morrerás

antes que a terra seja livre e digna.

Que aprendam, romanos: não se consigna

a liberdade e o ímpeto voraz.


Não hás de ter legado às gerações

sequiosas de Honra (e não de honrarias)

teu púlpito belígero, que abrias,

sem que elas perscrutassem tantos dons.


Ficaste na memória, e nos assiste

uma memória impessoal, comum,

passando esta memória celta à vida


sobre outras vãs memórias que não viste

perecer como foi Camulodúnum - símbolo da mulher jamais vencida!


Boadicéia ou Boadiceia (também Boudica, Boudicca, Boadicea, Buduica e Bonduca) foi uma rainha celta que liderou os icenos.


Esposa, mãe, rainha e líder de uma das mais violentas rebeliões levadas a cabo contra o domínio romano (60 ou 61 d.C) na história de Britania. A sua história e a da sua tribo foi recolhida pelos historiadores romanos, Tácito (em seus Annales e Agrícola) e Dião Cássio (em sua História Romana).


É estudada a fundo pelos peritos e examinada pelos arqueólogos que continuam em busca de pistas sobre esta guerreira, cujo exército fez tremer os Romanos. Quando morreu o rei Prasutagus, a tribo icena, que convivia pacificamente com Roma naquela época, foi brutalmente atacada: Golpearam a rainha Boudica e violaram as suas filhas. Em busca de vingança, o exército de Boudica atacou as localizações romanas, incluído Londres, florescente centro de comércio romano da época, que foi destruído.


A Rainha Guerreira desapareceu da história durante a Idade Média, mas foi redescoberta no século XVI pela rainha Elizabeth I, interessada em promover o conceito da rainha guerreira nobre e foi transformada em ícone histórico.


Registro históricos
O historiador Dião Cássio diz, sobre Boadicéia:


"Boadicéia era alta, terrível de olhar e abençoada com uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos alcançava seus joelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multi-colorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos os que deitassem-lhe os olhos."


Cássio relata ainda que ela cometeu todo tipo de atrocidade em nome de uma deusa chamada Andraste, que seria a equivalente britânico de Vitória, deusa romana. O próprio nome de Boadicéia significa "vitória".



http://www.canaldehistoria.pt/
recantodasletras.uol.com.br/


2 comentários:

Zélia Moreira disse...

Que bom encontrar você por aqui Corujinha, nos dando aula de conhecimentos históricos.
Abraços querida!

Corujinha Baiana disse...

Olá, Zélia !
"Poesia e História" também tem seus casamentos perfeitos.rsrs
Um abraço