Estanha pulsão, esta:
derramar no caderno pulsões de alma.
A mão captando sinais invisíveis.
Lenta , no formigueiro e, marchar.
Absolutamente só,
enquanto todos percebem a sagrada hora do trabalho
e dos compromissos bancários.
E depois palavras escondidas em oculto caderno,
papel rasgado , para que dela não sobrem
vestígios.
Ana Cecília
3 comentários:
Muito bonito o poema, perfeito quando diz:"Absolutamente só,
enquanto todos percebem a sagrada hora do trabalho
e dos compromissos bancários".
Cara Ana
Ana Cecília, filha de D. Rute e Dr. José Nilton?
Tenho lido suas lindas poesias ao mesmo tempo que ando curioso em identificar a autora.
Isto pelo fato de ter sido vizinho do casal acima, quando da época do D. Bosco. Naquele tempo vc ( se é quem estou pensando)era uma garotinha, assim como seus irmãos Roberto e Eugênio.
Grata surpresa ao vê-la tão cheia de predicados artísticos.. Méritos seus e DNAs das famílias materna e parterna.
Parabéns
Roberto Jamacaru... Filho do Sr. Abidora e D. Doninha.
Caro Roberto,
claro que lembro de você e seus irmãos, não só de quando éramos vizinhos, mas também pelo que meus irmãos Roberto e Paulo vêm me contando da brilhante trajetória dessa família de artistas que são vocês.
Leio com grande prazer seus textos tão belos, e também curto as fotos de Pachelly.
Grande abraço!
Caro Sávio, obrigada por suas palavras também. O leitor recria a escrita quando assinala um ou outro verso. Socorro, no caso, recriou uma palavra: no original é: "..perseguem a sagrada hora".
Gosto muito de seus poemas, tão intensos. Outro dia, acho que deixei um comentário (ou desejei fazê-lo). Você é um jovem poeta, tive a impressão. Lembra-me um aluno querido, o Luiz Fernando Calaça, que, como você, tem muito mais sabedoria poética do que idade.
Abraços!
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