Nosso inimigo-mor
veste-se com nossa pele
espreita por trás das nossas retinas
anda glorioso sustentado
por nossos músculos e tendões
até finge nossas mãos na hora da escrita.
Nosso inimigo-decano
é traiçoeiro, cínico
espera a mente dúbia
para lhe forjar medos.
Chegado o tempo de fustigar o corpo:
abdominais, pesos, sobriedade.
Chamar para o duelo
esse humano cruel
esse palhaço
esse espantalho sem cabeça.
2 comentários:
Domingos,
Todos temos escondido um inimigo-mor ou inimigo-decano.
O dificel é descreve-lo como você.
Adoro sua genialidade.
Lhe desejo um Feliz Natal e que suas mãos continuem firmes na escrita para o nosso deleite.
Abraço !
Se possível,
um Natal ainda mais feliz
desejo-lhe do profundo da minha alma.
Grato por suas generosas palavras.
Carinhoso abraço.
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