Medo...
Que medo é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e ali construiu o seu reinado?
Que medo é esse que,
temendo o exílio,
formou logo o seu exército?
Medos, medos, medos...
Nada mais que projeções
do medo amedrontado:
medo da rejeição
Amor...
Que sentimento é esse que,
encontrando o coração aberto,
adentrou e se fez servo?
Que sentimento é esse que,
entendendo a fragilidade do medo,
muito amou e aceitou e,
do coração, o medo exilou?
Medos, medos, medos...
Vidas despejadas
nos ralos do tempo
E nós, indiferentes,
não vemos que os medos
são sombras da rejeição,
facilmente, dissipadas
pelo Amor e a Aceitação
Silêncio
é o melhor alucinógeno.
Adoro injetà-lo na veia
ou cheirar longas
fileirinhas de silêncio,
deixando descortinar
tempestades de imagens
no deserto da razão.
Dores anímicas...
Minhas dores anímicas, sutilmente, me desafiam a depositar lágrimas sentidas sobre o passado, repensar o presente, abraçar o futuro e seguir em busca da luz perdida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário