Quando me atingiram na face
No dia que eu cantava nos prados
Fugi...
Fugi pisando nas pétalas de rosas
E meu sangue, tingindo-as de rubro
As feridas, arrancadas nos trocos
Das árvores caíram ao chão,
Expondo as chagas? Jamais
Expondo o perfume que exala
Meus poros...
Quando no último salto,
De um abismo para o outro,
Alvejado no peito.
A bomba quase (e) terna parou
E infestou de azul,
(A cor que foi possível)
O céu... já que pelo menos
Nas pétalas já tinha deixado
Minhas pegadas.
Foto: Sónia Cristina Carvalho
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