Foi com o nome de Iracema de Souza Ferreira que ela nasceu no dia 20 de março de 1922 aqui no Rio de Janeiro.
Mas quem era ela?
Era uma cantora que marcou muito a história da música popular brasileira, com o nome de NORA NEY.
Ainda adolescente, ouvindo suas irmãs estudarem violão, aprendeu o instrumento sozinha, a ponto de seu pai presentear-lhe com um.
Mesmo assim, custou a se interessar pela carreira de cantora, depois de estudar solfejo e música, havendo primeiro estudado contabilidade no Instituto Rui Barbosa.
Freqüentando auditórios de rádio, sempre que tinha oportunidade de subir ao palco, ela cantava sucessos internacionais. Nessa mesma época, casou-se, teve dois filhos, mas não se deu bem no casamento, separando-se e depois se desquitando.
Certa vez, apresentando-se no Copacabana Pálace, ali conheceu o cantor Jorge Goulart.
Nesse época, ambos eram exclusivos da Rádio Nacional. Após seu desquite, os dois se uniram mantendo uma vida em comum durante 39 anos.
Seu primeiro grande sucesso foi um samba de Antônio Maria, de nome “Ninguém me Ama”. Depois vieram “Menino Grande”; “Bar da Noite”,(de Bidu Reis); “É Tão Gostoso, Seu Moço”;”Solidão”; “Chove lá Fora”;”Vai, mas Vai Mesmo”e centenas de outros, incluindo aí “De Cigarro em Cigarro”, o que acabou com ela e com a voz maravilhosa de Jorge Goulart.
Em 1964 ambos foram despedidos da Rádio Nacional, afastados pelo Ato Institucional n°1 apontados como pertencentes ao Partido Comunista.
Viajaram para a Europa e Ásia, tendo realizado um show na Praça Vermelha, de Moscou, sendo ovacionados, como poucos cantores internacionais na Rússia.
Regressando ao Brasil, ela passou a fazer parte de um grupo que se apresentava como as “Cantoras do Rádio”, onde atuavam Ademilde Fonseca, Zezé Gonzaga, Rosita Gonzales e Carmélia Alves. Mais tarde, Ellen de Lima uniu-se ao grupo.
20:04 (17 minutos atrás)
Norma
NINGUÉM ME AMA -2-
Ao mesmo tempo, fazia shows ao lado de Jorge Goulart.
Foi em um desses shows, no salão do Fluminense Futebol Clube, que ela teve um AVC e nunca mais se recuperou.
Um efizema pulmonar, provocado pelo maldito vício de fumar, agravou seu estado e ela veio a falecer, vítima de falência múltipla dos órgãos em 28 de outubro de 2003, aos 81 anos.
Mas quem era ela?
Era uma cantora que marcou muito a história da música popular brasileira, com o nome de NORA NEY.
Ainda adolescente, ouvindo suas irmãs estudarem violão, aprendeu o instrumento sozinha, a ponto de seu pai presentear-lhe com um.
Mesmo assim, custou a se interessar pela carreira de cantora, depois de estudar solfejo e música, havendo primeiro estudado contabilidade no Instituto Rui Barbosa.
Freqüentando auditórios de rádio, sempre que tinha oportunidade de subir ao palco, ela cantava sucessos internacionais. Nessa mesma época, casou-se, teve dois filhos, mas não se deu bem no casamento, separando-se e depois se desquitando.
Certa vez, apresentando-se no Copacabana Pálace, ali conheceu o cantor Jorge Goulart.
Nesse época, ambos eram exclusivos da Rádio Nacional. Após seu desquite, os dois se uniram mantendo uma vida em comum durante 39 anos.
Seu primeiro grande sucesso foi um samba de Antônio Maria, de nome “Ninguém me Ama”. Depois vieram “Menino Grande”; “Bar da Noite”,(de Bidu Reis); “É Tão Gostoso, Seu Moço”;”Solidão”; “Chove lá Fora”;”Vai, mas Vai Mesmo”e centenas de outros, incluindo aí “De Cigarro em Cigarro”, o que acabou com ela e com a voz maravilhosa de Jorge Goulart.
Em 1964 ambos foram despedidos da Rádio Nacional, afastados pelo Ato Institucional n°1 apontados como pertencentes ao Partido Comunista.
Viajaram para a Europa e Ásia, tendo realizado um show na Praça Vermelha, de Moscou, sendo ovacionados, como poucos cantores internacionais na Rússia.
Regressando ao Brasil, ela passou a fazer parte de um grupo que se apresentava como as “Cantoras do Rádio”, onde atuavam Ademilde Fonseca, Zezé Gonzaga, Rosita Gonzales e Carmélia Alves. Mais tarde, Ellen de Lima uniu-se ao grupo.
20:04 (17 minutos atrás)
Norma
NINGUÉM ME AMA -2-
Ao mesmo tempo, fazia shows ao lado de Jorge Goulart.
Foi em um desses shows, no salão do Fluminense Futebol Clube, que ela teve um AVC e nunca mais se recuperou.
Um efizema pulmonar, provocado pelo maldito vício de fumar, agravou seu estado e ela veio a falecer, vítima de falência múltipla dos órgãos em 28 de outubro de 2003, aos 81 anos.
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