O olhar de Sofia contém o movimento do mundo. Quando fazemos algo e rapidamente ela se vira seus olhos dizem de contradições, misturas, sínteses e uma doçura misturada a uma curiosidade quase perplexa. Têm tanto brilho aqueles olhinhos pretos que desmancha todos os conceitos e preceitos sobre a vida. Tipo assim o preto como opositor do branco ou representante do escuro que contradiz o brilho.
É a forma de Sofia se encontrar no mundo. Que não é a mesma coisa de ela viver. Este é a mistura entre nós e o mundo. Já se encontrar no mundo é a forma de nos identificarmos como algo próprio. Não se trata apenas da individualidade solitária, mas da individualidade ao encontro do mundo e suas circunstâncias.
Sofia e penso que todos, têm um modo de se encontrar no mundo. Este modo se compõe de ligações permanentes que ao mesmo tempo em que nos conecta ao mundo, nos promove o desejo de modificá-lo. É o encontro de canal duplo, um que vai ao encontro do mundo como ele e outro que extrai do mundo o que ele poderia ser de diferente.
Por isso mesmo os conceitos, as normas e as visões são todos mutantes ou objetos misturados de outros. E quando Sofia nos dirige o olhar tudo isso se encontra nele. Esta fluidez da sentença. Aquele derreter do juízo final. E tudo isso já embutido do próprio amolecimento do que se diz. Mas mesmo assim não retornaria ao estado de solidez. De congelamento permanente no cosmo.
Mas o que faz Sofia se encontrar no Mundo? Agora e pode ser que por outras vias com pessoas distintas. Pois bem, falando de agora, este encontrar-se no mundo de Sofia é a mãe e o pai. Esta com maior intensidade. Afinal é no útero da mulher que o indefinido se define. Que ele se torna parte do mundo, ou melhor, se encontra no mundo.
A primeira ponte verdadeira entre Sofia e o mundo foi seu cordão umbilical com a mãe e desta com o mundo em geral. Mas considere-se que ambas, mãe e filha, já se encontravam no mundo nesta fase. Este mesmo cordão que depois se transpôs ao peito, à mamadeira, às mãos que limpam e ao colo que aquece.
Ontem à noite este simbólico do encontrar-se no mundo de Sofia se pôs em prática. Ela, nos braços do avô, choramingando: mamãe, mamãe, papai, papai. Sofia agasalhada ao colo do avô, ali adormecia, mas acordava em busca do seu encontrar-se no mundo.
É a forma de Sofia se encontrar no mundo. Que não é a mesma coisa de ela viver. Este é a mistura entre nós e o mundo. Já se encontrar no mundo é a forma de nos identificarmos como algo próprio. Não se trata apenas da individualidade solitária, mas da individualidade ao encontro do mundo e suas circunstâncias.
Sofia e penso que todos, têm um modo de se encontrar no mundo. Este modo se compõe de ligações permanentes que ao mesmo tempo em que nos conecta ao mundo, nos promove o desejo de modificá-lo. É o encontro de canal duplo, um que vai ao encontro do mundo como ele e outro que extrai do mundo o que ele poderia ser de diferente.
Por isso mesmo os conceitos, as normas e as visões são todos mutantes ou objetos misturados de outros. E quando Sofia nos dirige o olhar tudo isso se encontra nele. Esta fluidez da sentença. Aquele derreter do juízo final. E tudo isso já embutido do próprio amolecimento do que se diz. Mas mesmo assim não retornaria ao estado de solidez. De congelamento permanente no cosmo.
Mas o que faz Sofia se encontrar no Mundo? Agora e pode ser que por outras vias com pessoas distintas. Pois bem, falando de agora, este encontrar-se no mundo de Sofia é a mãe e o pai. Esta com maior intensidade. Afinal é no útero da mulher que o indefinido se define. Que ele se torna parte do mundo, ou melhor, se encontra no mundo.
A primeira ponte verdadeira entre Sofia e o mundo foi seu cordão umbilical com a mãe e desta com o mundo em geral. Mas considere-se que ambas, mãe e filha, já se encontravam no mundo nesta fase. Este mesmo cordão que depois se transpôs ao peito, à mamadeira, às mãos que limpam e ao colo que aquece.
Ontem à noite este simbólico do encontrar-se no mundo de Sofia se pôs em prática. Ela, nos braços do avô, choramingando: mamãe, mamãe, papai, papai. Sofia agasalhada ao colo do avô, ali adormecia, mas acordava em busca do seu encontrar-se no mundo.
Um comentário:
Fílósofo de todas as sortes , que privilégio tem Soia, de ter um avô assim !
Que privilégio o nosso, quando ele chega, e deixa de presente, na soleira os olhos, um texto pra nos confundir, distrair... Aprendo assim !
Abraço apertado.
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