Enclausuro-me
E isto já me basta
Não sou de ouvir tolices
Bobagens, palavras vãs
Coisas sem nada
A engenharia do meu cérebro
Exige passos otimistas
Ideias e ideais
Comprometidos comigo
A arquitetura de minha alma
Dispensa a hipocrisia do mundo
Não vulgarizo pensamentos
Nem penso em vulgaridades
Não banalizo coisas
Nem coisifico banalidades
Não me animalizo
Na certeza de que sou mortal
Sou intolerante
Talvez intolerável
Mas me basto
Na clausura do meu tempo
Na solidão deste momento.
Poema sem título de Wellington Alves
Do livro inpulsos - edições SOBRAMES - 2001
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