A marca
- Claude Bloc -
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Ah, esfreguei tantas vezes aquela mancha. Tentei apagá-la. Tirá-la da mente. Pensei que não ficaria a marca. Soprei pra secar. Deixei tudo à sua volta intacto.
É que venho aprendendo a ser feliz na marra. Feliz com as migalhinhas do dia a dia. Pois é, e assim sendo, tentei de tudo: a marca não saiu. Era redonda insignificante, mas me incomodava. Era salgada, amarga, sei lá. Na verdade, não tinha cara de nada. Apenas caiu ali, num lugar tão inoportuno! Espalhou-se a mancha como a dizer que eu estava ferida pelo (res)sentimento dos outros.
Era teimosa a marca. Não desapareceria. Até que desisti de esfregar. E a marca de minha última lágrima ficou ali, para sempre, no teu ombro.
É que venho aprendendo a ser feliz na marra. Feliz com as migalhinhas do dia a dia. Pois é, e assim sendo, tentei de tudo: a marca não saiu. Era redonda insignificante, mas me incomodava. Era salgada, amarga, sei lá. Na verdade, não tinha cara de nada. Apenas caiu ali, num lugar tão inoportuno! Espalhou-se a mancha como a dizer que eu estava ferida pelo (res)sentimento dos outros.
Era teimosa a marca. Não desapareceria. Até que desisti de esfregar. E a marca de minha última lágrima ficou ali, para sempre, no teu ombro.
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Por Claude Bloc
3 comentários:
QUE COISA LINDA VOCÊ ESCREVEU ... NÃO TENHO NEM PALAVRAS PARA COMENTAR ...PARABÉNS...VOCÊ FOI DEMAISSSSSSSSSSSSSSSS BJS, ROSA
Claude,
Bom estar por aqui de novo.
Me identifiquei no teu texto.
Você é demais !
Me liga, viu ...
Beijo !
Obrigada, meninas,
É tão bom quando gostam do que a gente escreve...
Abraço,
Claude
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