O tempo passa ligeiro
A vida passa também
A alegria anoitece
Amanhece o querer bem
E cada dia que passa,
A gente passa também.
Me lembro quando criança
Nas noites de São João
Arredor de uma fogueira
Brincava com a ilusão
Veio o tempo de mansinho
Arrancou meu coração.
Hoje me faz tanta falta
A alegria que eu tinha
Brincava de perder tempo
Com a vida que era minha
Hoje eu sei que a vida passa
Por onde a gente caminha.
Sinto falta das moagens
De fogos, renovações
De tomar banho no açude
De cantoria e canções
Que de noite se ouvia
Remoendo as emoções.
E os passeios a cavalo
Pelos cantos da fazenda?
Com o sol queimando a gente
E a lua fazendo renda...
Eu ia sempre a galope
Até chegar na moenda.
Ia pelo Caldeirão
Oiticica e Represa
Na casa de Mané Danta
Sempre ia de surpresa
Mas sempre tinha feijão
Com arroz em sua mesa.
Eu ia na farinhada
Queria participar
Via fazer a farinha
A goma no sol secar
Tirava a manipueira
Pra goma não estragar.
De noite tinha pipoca
Baralho e brincadeira
O violão despertava
O amor, essa fogueira
E do tempo que passava
Hoje só resta a poeira.
Claude Bloc
A vida passa também
A alegria anoitece
Amanhece o querer bem
E cada dia que passa,
A gente passa também.
Me lembro quando criança
Nas noites de São João
Arredor de uma fogueira
Brincava com a ilusão
Veio o tempo de mansinho
Arrancou meu coração.
Hoje me faz tanta falta
A alegria que eu tinha
Brincava de perder tempo
Com a vida que era minha
Hoje eu sei que a vida passa
Por onde a gente caminha.
Sinto falta das moagens
De fogos, renovações
De tomar banho no açude
De cantoria e canções
Que de noite se ouvia
Remoendo as emoções.
E os passeios a cavalo
Pelos cantos da fazenda?
Com o sol queimando a gente
E a lua fazendo renda...
Eu ia sempre a galope
Até chegar na moenda.
Ia pelo Caldeirão
Oiticica e Represa
Na casa de Mané Danta
Sempre ia de surpresa
Mas sempre tinha feijão
Com arroz em sua mesa.
Eu ia na farinhada
Queria participar
Via fazer a farinha
A goma no sol secar
Tirava a manipueira
Pra goma não estragar.
De noite tinha pipoca
Baralho e brincadeira
O violão despertava
O amor, essa fogueira
E do tempo que passava
Hoje só resta a poeira.
Claude Bloc
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