(Imagem: bcommeberenice)
A tecnologia nos revela números que, na média, marcam a trajetória de um ser humano pelo mundo. Cada um de nós conhecerá quase 2 mil pessoas ao longo da vida, das quais, asseguram-nos, em torno de 300 terão nosso afeto. O que significa que com estas nos importaremos de fato, desejando-as tanto quanto possível perto de nós.
Não se sabe se parceiros que 'encontraremos' virtualmente na caminhada estão incluídos nesses números. É também com eles que dividiremos – ou não – parte da pesada carga que nos será destinada. Porque apesar da indisfarçável sombra que acompanha a internet, fruto da inexistência de controle da rede, não se pode negar a ela boas e raras surpresas, nem desconhecer seus benefícios. Dos relacionamentos virtuais que faremos, a imensa maioria talvez jamais ultrapasse a categoria de diálogos com simples apelidos. Mas alguns trarão, junto ao nome, uma carga substancial de verdade e afeto maior do que relacionamentos no dia-a-dia do mundo real.
À medida que avançamos no tempo, mais claras se mostram as linhas que lhe marcam a face severa, abreviando-nos momentos de sorrisos que iluminam e de alegrias que queremos eternas. E se traremos mesmo no coração em torno de três centenas de nossos semelhantes durante a vida, então será em razão deles – ou com eles – que gastaremos boa parte dos 60 litros de lágrimas que vamos produzir. Com o que sobrar, tentaremos apagar a lembrança de sonhos não realizados, de dores colhidas pelo caminho. Haveremos de chorar de medo e de saudade, de arrependimento e de raiva, de solidão e de tristeza.
Mas nossas lágrimas também serão de alegria e de emoção por encontros e reencontros, por conquistas, vitórias e descobertas. Elas estarão ainda em partidas e chegadas, em agradecimentos, revelações e surpresas capazes de nos fazer pressentir uma brisa de felicidade.
Já foi dito que começos assustam e finais costumam ser tristes. Mas são os meios que mais contam. Talvez nos livrássemos de muitos sustos e tristezas se, no auge da caminhada, alargássemos o coração para dar abrigo e aconchego humanos a pouco mais que 300 viajantes como nós.
Na média.
A tecnologia nos revela números que, na média, marcam a trajetória de um ser humano pelo mundo. Cada um de nós conhecerá quase 2 mil pessoas ao longo da vida, das quais, asseguram-nos, em torno de 300 terão nosso afeto. O que significa que com estas nos importaremos de fato, desejando-as tanto quanto possível perto de nós.
Não se sabe se parceiros que 'encontraremos' virtualmente na caminhada estão incluídos nesses números. É também com eles que dividiremos – ou não – parte da pesada carga que nos será destinada. Porque apesar da indisfarçável sombra que acompanha a internet, fruto da inexistência de controle da rede, não se pode negar a ela boas e raras surpresas, nem desconhecer seus benefícios. Dos relacionamentos virtuais que faremos, a imensa maioria talvez jamais ultrapasse a categoria de diálogos com simples apelidos. Mas alguns trarão, junto ao nome, uma carga substancial de verdade e afeto maior do que relacionamentos no dia-a-dia do mundo real.
À medida que avançamos no tempo, mais claras se mostram as linhas que lhe marcam a face severa, abreviando-nos momentos de sorrisos que iluminam e de alegrias que queremos eternas. E se traremos mesmo no coração em torno de três centenas de nossos semelhantes durante a vida, então será em razão deles – ou com eles – que gastaremos boa parte dos 60 litros de lágrimas que vamos produzir. Com o que sobrar, tentaremos apagar a lembrança de sonhos não realizados, de dores colhidas pelo caminho. Haveremos de chorar de medo e de saudade, de arrependimento e de raiva, de solidão e de tristeza.
Mas nossas lágrimas também serão de alegria e de emoção por encontros e reencontros, por conquistas, vitórias e descobertas. Elas estarão ainda em partidas e chegadas, em agradecimentos, revelações e surpresas capazes de nos fazer pressentir uma brisa de felicidade.
Já foi dito que começos assustam e finais costumam ser tristes. Mas são os meios que mais contam. Talvez nos livrássemos de muitos sustos e tristezas se, no auge da caminhada, alargássemos o coração para dar abrigo e aconchego humanos a pouco mais que 300 viajantes como nós.
Na média.
Eduardo Lara Resende
Um comentário:
Maravilha !
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