Casa de Infância
- Claude Bloc -
- Claude Bloc -
Volto a este útero macio que me acolhe
Casa da infância
Quase em degredo...
Busco este sentimento
Infinito
Contido em si mesmo
Inesgotável, concêntrico
Revigorado...
Encontro portas abertas
E deixo-me ficar neste abraço
Gentil e materno
Nesta morna e suave acolhida.
Nada é tão forte
Quanto a ânsia de percorrer
Esta obra de arte esculpida em minha saudade...
A cada passo, um gesto, um suspiro
O tímido afago nos recantos queridos
A sensibilidade intuitiva
De poder reconhecer
Dentre as sombras e o abandono
A perfeição
A paz de um momento absoluto.
Casa da infância
Quase em degredo...
Busco este sentimento
Infinito
Contido em si mesmo
Inesgotável, concêntrico
Revigorado...
Encontro portas abertas
E deixo-me ficar neste abraço
Gentil e materno
Nesta morna e suave acolhida.
Nada é tão forte
Quanto a ânsia de percorrer
Esta obra de arte esculpida em minha saudade...
A cada passo, um gesto, um suspiro
O tímido afago nos recantos queridos
A sensibilidade intuitiva
De poder reconhecer
Dentre as sombras e o abandono
A perfeição
A paz de um momento absoluto.
***
Foto: Bertrand Bloc
Texto: Claude Bloc (2008)
4 comentários:
Parabéns Claude! Muito sentimento nas suas recordações.
Abraços
Magali
"Esta obra de arte esculpida em minha saudade"...
Isto é muito bonito! Vendo a foto e sentindo o poema. A Claude. Quanta singeleza
E enfrentamento.
Quanto sofrimento e beleza...
A Claude.
Obrigada, Magali,
Obrigada Zé Nilton,
Pelas palavras e por me acompanharem em meu sentimento.
Abraço,
Claude
Vim fazer um comentário grifada,que me grifou,mas já o fizeram por mim,o Zé Niltom foi fisgado igual a mim,pelo o poema é claro,mas a fraze...
"Esta obra de arte esculpida em minha daudade...
Não tenho mas nada a dizer, a não ser te mandar beijos e ler e reler.
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