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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Por Norma Hauer

ELIZETH CARDOSO - A DIVINA
Elizeth Cardoso nasceu no Rio de Janeiro no dia 16 de julho de 1920.
Seu pai era um seresteiro que tocava violão e sua mãe era uma cantora amadora, daí seria justo que enveredasse pelo caminho da música.

Porém, antes de conhecer seu “padrinho” (Jacó do Bandolim), Elizeth Cardoso começou a trabalhar em várias atividades.
“Descoberta” por Jacó, em sua festa de aniversário de 16 anos, ele viu que ali estava uma grande cantora. Assim a levou para cantar na Rádio Guanabara no “Programa Suburbano”, onde se apresentavam “cobras”, como Vicente Celestino,Aracy de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa, Marília Batista...em agosto de 1936.

Uma semana depois, ela foi contratada para se apresentar em um programa semanal e daí, tornando-se conhecida, começou a aparecer em várias emissoras de rádio, além de clubes e cinemas.

Somente em 1950 ela teve oportunidade de gravar, graças ao apoio de Ataulfo Alves. Sua primeira gravação não fez sucesso, mas seu nome ficou conhecido quando gravou “Canção do Amor!” (de Chocolate e Elano de Paula) seu “carro-chefe”.
Graças ao êxito de “Canção do Amor” foi convidada a se apresentar na televisão (então “engatinhando”) na pioneira TV Tupi, em 1951 o que a levou a ser convidada por Gilda de Abreu para tomar parte no filme “Coração Materno”, com Vicente Celestino.

Em 1958, Elizeth Cardoso foi convidada por Vinicius de Moraes para ser a cantora de um álbum de canções escritas por ele próprio e Tom Jobim: Canção do Amor Demais., o primeiro no gênero “bossa nova”..

Elizeth Cardoso viajou por vários países, lançou discos fora do Brasil e fazia “shows” até sua morte, no dia 7 de maio de 1990, sem completar 70 anos.

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