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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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domingo, 5 de setembro de 2010

Carmen Barbosa - Por Norma Hauer


Foi a 4 de setembro de 1912 que nasceu CARMEN BARBOSA, uma cantora de voz bonita, afinada, que morreu muito cedo, na véspera do dia em que completaria 30 anos. Em 3 de setembro de 1942.

Foi vítima da doença da época: tuberculose. Doença que matou muitos artistas (homens) mas Carmen Barbosa foi uma das poucas mulheres do meio musical atingida por essa doença, então mortal.

Deixou pouca coisa gravada, mas três marcaram bastante sua rápida passagem entre nós: os sambas "Banalidade";"Quando a Violeta se Casou" e "Loteria do .Destino”.

Vou deixar aqui a letra de
LOTERIA DO DESTINO:

Feliz no jogo, infeliz nos amores
É o ditado que diz;
Eu só conheço dissabores
No jogo do amor eu sou infeliz.

Porém na loteria do destino,
P'ra ver a pouca sorte que eu tinha.
Um dia adquiri um gasparinho
Quando acertei, não foi sozinha".

“Gasparinho" era o nome que se dava às frações da Loteria Federal.

Eis a letra de "QUNDO A VIOLETA SE CASOU"

Quando a Violeta se casou
Gostou, gostou
Conseguiu aquilo que sonhou...
Gostou, gostou.

Pois ganhou bangalô
Onde o mar vai cantar.
No quintal, roseiral, todo em flor,
Ai que amor.

E nesse vai e vem
Ganhou neném também.
Qüem, qüem, qüem, qüem, qüem...

Continuo usando o trema. Como diferenciar “qüem” (imitação do choro de criança) de ”quem”, pronome? 

Norma

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