Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nem se despediu de mim - José do Vale Pinheiro Feitosa

Quem pensa só nas letras, esquece o sentimento. Cante com as sílabas, evolua com os versos, mas nunca esqueça do rumorejar do teu interior. E não se engane este interior é igual ao mundo cá fora, com seus voluteios e assentos na penícula de paz da superficie dos açudes. Vejam como esta letra dos versos desta linda canção de Luis Gonzaga e João Silva guarda o mundo inteiro do povo do nordeste fluindo pelo seu linguajar

Nem se despediu de mim
Nem se despediu de mim

Já chegou contando as horas
Bebeu água e foi-se embora

Nem se despediu de mim

Te assossega coração
Esse amor renascerá

Vai-se um dia mais vem outro
Aí então, quando ele voltar

Quebre o pote e a quartinha
Bote fogo na camarinha
Que ele vai se declarar

Um comentário:

Liduina Belchior disse...

José do vale,

Adoreiiiii!!!
Este é o nosso linguajar sertanejo,
o sentimento do povo e a verdade dos sábios que são ao mesmo tempo simplórios, graças a Deus!

Abraços:Liduina (piquizeira de nascença).