Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Calor Térmico / Calor Humano. Liduina Vilar.



O primeiro é aquele que deixa o ser humano extremamente "arreliado" porque a temperatura quente demais, tudo acontece em excesso: banho,água ingerida, o sono é agitado, a pessoa se cansa com mais facilidade, se irrita á toa, o humor por conseguinte oscila, as plantinhas sofrem, o número de formigueiros aumenta, a água da torneira sai quente, e haja protetor solar!
É o famoso calor dos BRO. Mas não há necessidade de tanta reclamação; pois novembro chegando, vem a chuva do caju, em dezembro a do pequi e vindo janeiro melhora. Depois vêm as chuvas do inverno. O calor continua mas melhora que é uma beleza!

Já o calor humano, este, não é determinado por estações. Ele acontece naturalmente. E ás vezes vem sem ser planejado ou esperado. Ele emana, flui espontâneamente de pessoa para pessoa. Gente, a melhor coisa prá gente é gente!
Este calor ajuda na qualidade de vida e chega quiçá a salvar algumas vidas.
Um abraço é calor humano, um sorriso largo também é, a famosa palmadinha no ombro ou nas costas faz parte... Uma criança correndo e abraçando as pernas da gente é calor humano, um telefonema carinhoso só para um beijo é calor humano,um OI terno na página do orkut é calor humano...
E um EU TE AMO é a maior expressão de calor humano de todos os povos.

4 comentários:

Claude Bloc disse...

Maravilha, Lidu!

Abraço,

Claude

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Liduína toca numa coisa de grande repercussão sobre o futuro. Se em algum sentido o abraço poderia sofrer a reprimenda dos mais velhos, é inegável que a cultura nordestina sempre foi do abraço e do cheiro. A verdade é que o abraço sempre foi manifestação de encontro e completude. Pois vejam a que nos leva certo exagero de privacidade, de individualidade, de cautelas: as pessoas não se tocam, não se beijam, não se abraçam. Neste mês estava andando pelas ruas de San Francisco, na Califórnia quando cruzei com uma manifestação de umas cinquenta pessoas pelas ruas da cidade gritando por um abraço e abraçando as pessoas. Um movimento como a construir uma novidade quando sabemos que é um esquecido. Que não nos esqueçamos.

Liduina Belchior disse...

Claude e José do Vale,

No abraço exite ainda os dois lados: o de quem dá e o de quem o recebe. É um coração encostando no outro. São dois corpos em vibração.
E ao mesmo tempo é tão simples abraçar...

Um abraço inteiro em vocês dois: Liduina.

Edilma disse...

Parabéns !

Receba o calor do meu abraço !

Beijo !