Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dóris Monteiro



Foto: Mário Luiz Thompson

Adelina Dóris Monteiro nasceu no Rio de Janeiro RJ em 21 de Outubro de 1934. Começou cantando fados em programas infantis, estreando como intérprete a 31 de outubro de 1949 no programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, onde interpretou Bolero, imitando Lucienne de Lille. Em 1951, quando estudava no Colégio Pedro II, foi convidada pelo cantor Orlando Correia para cantar na Rádio Guanabara; permaneceu um mês na emissora, passando em seguida, graças a Alcides Gerardi, para a Rádio Tupi, onde trabalhou oito anos. Nesse mesmo ano, começou a cantar na boate do Copacabana Palace Hotel e fez sua primeira gravação, pela Todamérica, interpretando Se você se importasse (Peterpan), que foi também seu primeiro sucesso. Em 1952, eleita Rainha dos Cadetes, gravou outro sucesso: Fecho meus olhos, vejo você (José Maria de Abreu). No ano seguinte, convidada por Alex Viany, estrelou o filme Agulha no palheiro, cantando a música do mesmo nome e sendo premiada por sua atuação como atriz. Casou, em 1954, com Carlos Rui Meneses e, nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, Vento soprando, na Continental, interpretando, entre outras, Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César e Nazareno de Brito). Uma das músicas mais marcantes de seu repertório foi Mocinho bonito (Billy Blanco), gravada em 1956.

Gravou mais dez LPs, destacando-se Gostoso é sambar, de 1963, na Philips, com a faixa-título de João Melo, O que eu gosto de você (Silvio César) e Olhou pra mim (Ed Lincoln e Sílvio César); D6ris Monteiro, de 1964, na Philips, com Samba de verbo (Marcos Vale e Paulo Sérgio Vale); Mudando de conversa, de 1969, na Odeon, em que cantou dois : dos maiores sucessos de sua carreira, Mudando de conversa (Maurício Tapajós e Hermínio Belo de Carvalho) e Do-re-mi (Fernando César); e o disco Odeon, de 1970, cujo destaque principal foi Coqueiro verde (Roberto e Erasmo Carlos). Lançou, ainda na Odeon, LPs nos anos de 1972, 1973 e 1974. Na década de 1980 gravou na Copacabana o LP Dóris Monteiro (1981) e participou do LP da Continental Dóris, Elizeth, Helena e Ângela Maria, (1986). Em 1990, a convite de Lisa Ono, viajou ao Japão e realizou shows em Tóquio, Osaka e Nagóia. No ano seguinte a Sony lançou Dóris e Tito Madi, na série Academia Brasileira de Música. No cinema, trabalhou também em Rua sem sol, de Alex Viany (1954), Tudo é musica, de Luís de Barros (1957) e De vento em popa, de Carlos Manga (1957).

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira

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