Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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domingo, 30 de agosto de 2009

Conversando com Norma Hauer - Por Socoro Moreira



Socorro,

Emilinha nasceu em 31 de agosto de 1923 e Dalva faleceu em 31 de agosto de 1972. Daí a confusão com as datas.
31 de agosto marcou as duas grandes estrelas de nossa música.
Ontem, dia 29, foi feita uma bonita homenagem a Emilinha na Rádio Nacional e no dia 26 a homenagem foi no Fluminense Futebol Clube. O salão estava lotado.

Jachson do Pandeiro nasceu em 31 de agosto de 1919. Lembro-me dele, mas não acompanhei sua carreira de perto.

Gosto mais de escrever sobre aqueles cuja carreira acompanhei para colocar sempre algo diferente, além das notas frias que se podem ver na Internet. Descritivas, mas nem sempre completas e às vezes, erradas.

Norma Hauer

- No Rio de Janeiro hospedei-me muitas vezes , por muitos anos em Copacabana , na casa de Rosali. Uma pessoa muito amiga e simpática de Valença-RJ. Seus hóspedes eram escravos dos seus quitutes e da sua alegria. Pois Emilinha Borba morava, no mesmo prédio, e era amiga da Rosali. Uma vez ela insistiu , que eu deveria visitá-la, e assim aconteceu. Subimos uns dois andares , e conheci o "sanctum sagrado" dessa diva do rádio . Fomos recebidas com simplicidade e simpatia. Ela mandou recados para o Ceará , e nos pediu para não esquecê-la. Mostrou-me fotos , fez depoimentos , e lá passei grandes e bons momentos.
Infelizmente não faço as minhas andanças com filmadoras, mas registro no coração a importância de cada momento de vida.
Socorro Moreira


Emilinha Borba 31/08/1923 03/10/2005


"Nasceu no bairro carioca da Mangueira, o que desde cedo selou sua ligação àquela escola de samba. Ainda criança começou a se apresentar em programas de auditório e de calouros no rádio. Sua fama foi se consolidando aos poucos e logo formou a dupla As Moreninhas ao lado de Bidu Reis, que durou pouco mais de um ano. Em 1939 gravou seu primeiro disco solo pela Columbia e conseguiu, com a ajuda de Carmen Miranda, ser contratada pelo Cassino da Urca como crooner. Assinou mais tarde com a Rádio Nacional, e lá ficou por 27 anos, tornando-se uma das mais conhecidas estrelas do rádio. Participou também de vários filmes. De 1968 a 1972 Emilinha esteve afastada dos microfones por um problema nas cordas vocais que a obrigou a fazer três cirurgias e longo estudo para reeducar a voz e poder voltar a cantar. Ganhou muitos títulos e prêmios nos anos 50, e seu fã-clube exaltado tem uma rixa eterna com o da cantora Marlene. As duas cantoras disputaram várias vezes o posto de Rainha do Rádio, mas mesmo assim gravaram juntas diversas faixas. Entre os grandes sucessos de Emilinha estão "Dez Anos" (versão de Lourival Faisal para a música de Rafael Hernandez), "Cachito" (Consuelo Velasquez, versão de A. Bougert), "Baião de Dois" (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira), "Se Queres Saber" (Peterpan), "Escandalosa" (Djalma Esteves/ Moacir Silva), "Chiquita Bacana" (João de Barro/ A. Ribeiro), "Primavera no Rio" (João de Barro) e "Paraíba" (L. Gonzaga/ H. Teixeira). Emilinha faleceu aos 82 de infarto, em seu apartamento em Copacabana."


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