Passamos pelas coisas sem as ver,
As marcas ficam pela estrada
Passamos pelo mundo sem viver
Olhamos para trás não há mais nada
Desce a noite, vem o dia
Seguimos incertos o destino
Desce a boiada rasgando o chão
Desce o carro de boi rangendo lento
Despertando a vida e os amores
Desce a tarde pela encosta
E o sol vai tecendo as matizes
O verde vai se desnudando
E o som no vale despertando.
Morre o silêncio na ladeira
Nas costas da noite azulada
A lua branca vai surgir
Acima da chapada encantada.
Enfim chega a noite, a madrugada
desfiando o nosso corolário
Vamos dormir extenuados
De nossa lida desse dia
As marcas ficam pela estrada
Passamos pelo mundo sem viver
Olhamos para trás não há mais nada
Desce a noite, vem o dia
Seguimos incertos o destino
Desce a boiada rasgando o chão
Desce o carro de boi rangendo lento
Despertando a vida e os amores
Desce a tarde pela encosta
E o sol vai tecendo as matizes
O verde vai se desnudando
E o som no vale despertando.
Morre o silêncio na ladeira
Nas costas da noite azulada
A lua branca vai surgir
Acima da chapada encantada.
Enfim chega a noite, a madrugada
desfiando o nosso corolário
Vamos dormir extenuados
De nossa lida desse dia
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Se alguém chama por nós
não respondemos,
não respondemos,
se alguém nos pede amor
estremecemos,
E lá se vai toda uma vida:
Nosso secreto abecedário.
estremecemos,
E lá se vai toda uma vida:
Nosso secreto abecedário.
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Foto: Dr. Heládio Teles Duarte
Texto: Claude Bloc
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Um comentário:
Perfeitos : poema e foto !
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