Dissimulo as palavras
Abrem-se os versos
ao som azul de acordes em falsete
Versos vesgos, cantarolados
nas horas em que o sol
declina sobre a serra.
Vejo rostos cansados nos poemas
tocados pelas mãos que escrevem
Vejo sorrisos, riscos breves
e uma linha aberta ao ritual
do ocaso.
Vejo a luz onde escorre
a cor sanguínea no horizonte...
Mas ainda há azul
na abóbada celeste
lá do outro lado do sonho
onde descansas
onde a brisa e o vento
disputam a chegada da noite
em terras cariris.
É o verbo que se quer
a palavra faceira, a forma de menina
a tenra cor que apaga/acende a chama.
E nessa hora vejo-te entregue
à terra ,ao ar ,ao fogo, à água cristalina.
Dormes
e lá de cima
Anjos-sonhos velam teu sono.
Abrem-se os versos
ao som azul de acordes em falsete
Versos vesgos, cantarolados
nas horas em que o sol
declina sobre a serra.
Vejo rostos cansados nos poemas
tocados pelas mãos que escrevem
Vejo sorrisos, riscos breves
e uma linha aberta ao ritual
do ocaso.
Vejo a luz onde escorre
a cor sanguínea no horizonte...
Mas ainda há azul
na abóbada celeste
lá do outro lado do sonho
onde descansas
onde a brisa e o vento
disputam a chegada da noite
em terras cariris.
É o verbo que se quer
a palavra faceira, a forma de menina
a tenra cor que apaga/acende a chama.
E nessa hora vejo-te entregue
à terra ,ao ar ,ao fogo, à água cristalina.
Dormes
e lá de cima
Anjos-sonhos velam teu sono.
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A Socorro Moreira para ler nas horas em que se acha em "baixa-energia".
Um abraço,
Semana que vem estou por aí.
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Texto e foto por Claude Bloc
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4 comentários:
Bingo !
Adormeci nas teclas. O PC passou a noite ligado , e eu estive afastada... dormindo !
risos.
Adivinhou , e o poema é lindo !
Estas duas quando se juntam, até o por sol é uma amanhecer!
Abraços vocês duas!
Bom dia, meu rei !
Você já amanhece lindo !
Abraços, Pachelly!
Claude,
Lindo poema !
Posso adotar tambem para ler nos dias sombrios. ?
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