Tudo estava claro:
o céu,
os lábios entreabertos,
as águas das nascentes
os passos nas areias.
A serra estava perto,
fremente entre as nuvens
e os pássaros como ondas
iam, vinham, iam,
dóceis e leves
sós - alma e brancura.
Felizes, cantavam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltando o silêncio.
Tudo estava claro:
jovens, alados.
A serra estava perto
E o sol
num puríssimo, dourado.
o céu,
os lábios entreabertos,
as águas das nascentes
os passos nas areias.
A serra estava perto,
fremente entre as nuvens
e os pássaros como ondas
iam, vinham, iam,
dóceis e leves
sós - alma e brancura.
Felizes, cantavam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltando o silêncio.
Tudo estava claro:
jovens, alados.
A serra estava perto
E o sol
num puríssimo, dourado.
Texto e foto por Claude Bloc
3 comentários:
Há estrume dessa serra na minha alma...
E que belo poema -
versos telúricos
leves voam
até as minhas narinas...
Sinto o cheiro da saudade.
Um abraço carinhoso.
Claude,
Adentrei mesmo nesa serra ,nesses jovens alados no dourado do sol e
no silêncio que para mim nunca será estéril.
O amigo Domingos tem razão: a gente sente o cheiro do mato narina a dentro e da saudade também.
Abraço: Liduina.
Domingos e Liduina,
Palavras deste tipo nos fazem aplacar o cheiro da saudade...
Tudo fica perto da serra...
Abraços,
Claude
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