Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Francisco Tárrega - 1852 a 1909

Francisco de Asís Tárrega Eixea nasceu em Vila-real, em 21 de Novembro de 1852, em uma casa situada junto ao santuário de San Pascual Baylón. Seus pais, FranciscoTárrega Tirado, e sua mãe, Antonia Eixea Broch, trabalharam como caseiros para as Madres Clarissas.
Devido a ocupação de seus pais, o pequeno Francisco ficou aos cuidados de uma babá.Um dia, Francisco fugiu de sua ama, caindo em um riacho perto de sua casa. Isto lhe causou um forte choque, danificando sua visão para sempre.
Seu pai pensou que Francisco poderia perder completamente a vista, de maneira que se mudaram para Castellón para que participasse de aulas de música e, em caso deficar cego, pudesse ganhar a vida tocando algum instrumento. Foi curiosamente um músico cego, Eugeni Ruiz, quem ensinou a Tárrega suas primeiras lições musicais. E outro cego, Manuel González, também conhecido por "O cego da Marina" foi quem o iniciou no mundo do violão. Este ganhava a vida tocando violão, e sabia muito bem todos os truques para animar a generosidade do público, segredos que ensinou ao jovem Tárrega.
Sua fama começa a crescer e seu sentimento interpretativo cativa o publico. Em 1881 se muda para França. Depois de um maravilhoso concerto em Lyon, chega a Paris onde conhece as personalidades mais importantes da época. Atua em vários teatros, sendo convidado a tocar para a Rainha da Espanha, Isabel II, e prossegue sua viagem até Londres. Dali volta a Novelda para contrair matrimônio com sua prometida Maria Rizo.
Mas a sorte não estava do lado de Tárrega e em Janeiro de 1906 um derrame deixa paralítico a metade esquerda de seu corpo. A recuperação foi lenta e penosa.
Tárrega se recupera e inicia de novo suas turnês. Em Outubro de 1908 sente saudades e volta a Castellón . Daí parte para Novelda em 1909, voltando a Valencia, Cullera e para oferecer alguns concertos. Em Picanya compõe sua última obra, "Oremus",terminada em 2 de Dezembro. Em 3 de Dezembro se sente mal e volta a Barcelona, permanecendo em sua casa da rua Valencia até 15 de dezembro de 1909 de madrugada,quando falece. Seus restos repousam no cemitério de Castellón, onde pode-se visitar seu panteão.

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