Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

versos que caem do além

O meu coração foi esmagado
por um moedor de cana.

Agora quem quiser garapa
terá de beber meu sangue.

As vampiras da minha rua
adoram a notícia.

Fazem fila.

Cada uma elegantérrima
com um canequinho de alumínio na mão.

" Seu moço, quanto custa
tua solidão tão doce?"

"Até a borda
sem gelo
é de graça,
madame."

Responde o torpe ambulante.

4 comentários:

socorro moreira disse...

Eu vim do além
e bebi um verso vermelho
doce, que nem garapa.
Garimpando a tua mina
eu acho a moagem da vida,
num engenho poético de sonhos
e realidades ...
Surrealismo !

Domingos Barroso disse...

Sacerdotisa,
carinhoso abraço...

Corujinha Baiana disse...

E com gelo, quanto custa ? Cê sabe...com esse calor ...

Um abraço, Buñuel

PS:Um dos seus poemas que eu mais gostei.
Outro abraço

Domingos Barroso disse...

Corujinha Baiana,
escreve mais sobre tuas profundas
e encantadas reminiscências...

Carinhoso abraço.