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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Candido Portinari

(Pintor brasileiro)
30-12-1903, Brodósqui (São Paulo)
6-2-1962, Rio de Janeiro (RJ)


Candido Torquato Portinari é um dos maiores nomes da pintura brasileira, alcançando fama internacional pela qualidade e pela temática social de sua obra. Sempre preocupado em caracterizar o tipo brasileiro, retratou a vida rural brasileira, a tragédia das migrações nordestinas e o trabalho duro nos portos. Filho de um casal de imigrantes italianos, Portinari nasceu em Brodósqui, interior de São Paulo. Aos 15 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e ingressou na Escola de Belas-Artes. Apresentou sua primeira obra, Um Baile na Roça, em 1921. Um ano mais tarde, estreou no Salão Nacional de Belas-Artes. No salão de 1928, ganhou um prêmio de viagem ao exterior, onde conheceu os museus da França, Itália, Inglaterra e Espanha e estudou as obras dos mestres. O reconhecimento internacional veio com o quadro Café (1934), já de caráter muralista, que recebeu menção honrosa na Exposição Internacional de Arte Moderna do Carnegie Institute, em Pittsburg (EUA), em 1935. Pintou seu primeiro mural para o Monumento Rodoviário da estrada Rio–São Paulo, atual Rodovia Presidente Dutra. Trabalhou de 1936 a 1945 nos painéis para o edifício do Ministério da Educação do Rio de Janeiro, hoje Palácio da Cultura. Em 1940 realizou exposição individual no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York; o sucesso foi tal que os quadros expostos foram todos vendidos. Em 1942, foi convidado pelo governo norte-americano para pintar a sala da Fundação Hispânica na Biblioteca do Congresso em Washington, onde se encontram quatro afrescos seus. Portinari realizou ainda mais obras monumentais: painéis para a Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, tendo como tema os morros cariocas e a música afro-brasileira (1943); uma série de afrescos com temas bíblicos para a Rádio Difusora de São Paulo (1943); os afrescos de São Francisco (1945) e da Via Sacra (1945) para a Igreja da Pampulha; o painel histórico Tiradentes (1949) para o Colégio de Cataguases (MG); e um enorme mural intitulado Guerra e Paz (1957) para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Nos anos de 1950, participou da Bienal de Veneza (1950) e da I e III Bienais de São Paulo (1951 e 1955, salas especiais).

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