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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 9 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher - por Norma Hauer


(Nair de Tefé)

É muito bonito comemorarmos nosso dia entre flores e abraços, é muito bonito o porquê (ou os porquês) dessas comemorações, é muito bonito sabermos que nossos amigos, nossos parentes, nossa imprensa, nosso comércio festeja, cada um a seu modo, o dia Internacional (?)da Mulher, mas...será internacional mesmo?

Como já tive ocasião de dizer, no país mais povoado do mundo, com mais de 1 bilhão de habitantes (a China) , ainda se tem o direito de abortar feto do sexo feminino ( antes eram mortas após o nascimento, porque não se tinha como saber o sexo antes do parto),

E a China é um país adiantado, em grande desenvolvimento, apesar de ser um dos mais antigos do mundo.

Os esquimós (considerados primitivos) também têm o hábito (e mais do que isso, o dever) de eliminar crianças do sexo feminino.

Os muçulmanos, podem ter tantas mulheres quanto desejarem, mas se acham no direito de apedrejar em público, até a morte, a mulher adúltera.

Em seus países, a mulher não pode, sequer, sair às ruas desacompanhada de seu "dono" e, toda coberta, tendo, “por muito favor”, um pequeno espaço aberto em sua vestimenta, para ver, ouvir e respirar.

Viva nosso Brasil, mas aqui também tivemos (e temos) os "donos" que não admitem ser abandonados.
Casos conhecidos estão aí, como Pimenta (jornalista de importante jornal de São Paulo); Lindomar Castilhos (cantor), Doca Street (play-boy) que se acharam, com o direito de eliminar suas companheiras que não mais o queriam; achavam-se DONOS delas.

Esses são nomes conhecidos, mas existem espalhados por toda parte milhares de homens que se consideram com o direito de tirar a vida daquelas que não o querem. E, na maioria das vezes, são aprovados e não pagam por esse "direito de matar".

Posso considerar-me hoje uma pessoa feliz, com algo para comemorar, mas agradeço a todas que sofreram (e ainda sofrem) para que eu possa estar aqui manifestando minha opinião.

Às grevistas, às vítimas de criminosos, às pioneiras, como Chiquinha Gonzaga, Berta Lutz, Nair de Teffé...Muito obrigada!


norma hauer

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