A infinita alegria do amarelo. Esta janela que se abre, este avião, tantos vôos. A cada dia, o mesmo material, as mesmas imagens, recorrências.
Fluência prestes a se desatar. Repouso em palavras que leio. Em mim, ainda o silêncio da impossível transcrição. De outras poéticas. Do que realizo, missão que cumpro, quase que um legado.
Venho ao Crato, desatando, à primeira vista, estranhamentos. Registro de afeto, subjacente, como se o tempo não transcorresse. Agora espero sobrevoar o Cariri, seu céu amplo, seguro como um abraço.
Dentro de mim, ainda, meu olho esquerdo que não posso arrancar.
por Ana Cecília
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