Sempre fui uma garota rebelde .Não que fosse uma menina má , mas talvez por ser filha única aprendi muito cedo a me defender sozinha ,ainda que com esse temperamento esquentado , tenha recebido além de constantes “ castigos “, umas boas lapadas por parte de meus pais ,( isso sem falar em algumas outras surras que levei de coleguinhas quando os ânimos esquentavam e partíamos para bofetadas, arranca cabelos e tremendos beliscões).Nas escolas que freqüentei sempre me destaquei com as melhores notas em aproveitamento e as piores notas em comportamento. Quase que mensalmente minha mãe era chamada por professoras que se queixavam da minha maneira de aprontar sempre problemas nas salas de aula. No meu curriculum escolar nem lembro mais as vezes que fui suspensa das aulas por três, sete e até quinze dias .
Quando cheguei ao ginasial , aí foi que o bicho pegou mesmo. Naquela época o regime escolar era duro , e eu tive o azar de ser colocada num colégio dirigido por freiras , aliás nem sei se o azar foi meu ou daquelas freiras que tiveram como aluna , mais uma vez uma garota portadora das melhores notas em todas as matérias , e a maior colecionadora de zeros em comportamento. E o pior de tudo ,era que o meu espírito de liderança arrastava grande parte da turma para praticar toda espécie de molecagem, tais como : queimar aulas , namorar nos portões , até fumar as escondidas nos banheiros... E assim , para o bem de todos e felicidade geral do Colégio eu fui expulsa. E não foi essa minha primeira expulsão , porque até terminar o curso de contabilidade fui expulsa de mais dois colégios aqui em Recife.
Acho que só fui melhorar um pouquinho depois que entrei na faculdade , mas bem que aprontei algumas também marcantes ....
Hoje , relembro com saudades aqueles “ velhos tempos , belos dias “ como diz o Rei Roberto Carlos. Fui rebelde , namoradeira , moleca, mas fui de um tempo quando as coisas eram mais puras , mais verdadeiras , sem o cheiro do álcool nem o domínio das drogas. Época em que a gente namorava e ficar passeando de mãos dadas pelas ruas ou mesmo trocar um beijo no escurinho do cinema era a aventura mais fantástica do mundo , que nos presenteava depois aquela insônia gostosa com sabor de chiclete tutti frutti que veio daquele beijo considerado então inesquecível .
Hoje – repito – tenho saudades não apenas do que vivi , mas saudades de um tempo que os jovens de hoje não chegaram a conhecer , porque a própria vida não lhes oferece essa oportunidade , tamanho a pressa , tamanho o egoísmo ,tamanho a ausência dos mais lindos sentimentos , e sobremaneira tamanha a total destruição do diálogo que não lhes permite a busca da verdadeira essência do amor.
Quando cheguei ao ginasial , aí foi que o bicho pegou mesmo. Naquela época o regime escolar era duro , e eu tive o azar de ser colocada num colégio dirigido por freiras , aliás nem sei se o azar foi meu ou daquelas freiras que tiveram como aluna , mais uma vez uma garota portadora das melhores notas em todas as matérias , e a maior colecionadora de zeros em comportamento. E o pior de tudo ,era que o meu espírito de liderança arrastava grande parte da turma para praticar toda espécie de molecagem, tais como : queimar aulas , namorar nos portões , até fumar as escondidas nos banheiros... E assim , para o bem de todos e felicidade geral do Colégio eu fui expulsa. E não foi essa minha primeira expulsão , porque até terminar o curso de contabilidade fui expulsa de mais dois colégios aqui em Recife.
Acho que só fui melhorar um pouquinho depois que entrei na faculdade , mas bem que aprontei algumas também marcantes ....
Hoje , relembro com saudades aqueles “ velhos tempos , belos dias “ como diz o Rei Roberto Carlos. Fui rebelde , namoradeira , moleca, mas fui de um tempo quando as coisas eram mais puras , mais verdadeiras , sem o cheiro do álcool nem o domínio das drogas. Época em que a gente namorava e ficar passeando de mãos dadas pelas ruas ou mesmo trocar um beijo no escurinho do cinema era a aventura mais fantástica do mundo , que nos presenteava depois aquela insônia gostosa com sabor de chiclete tutti frutti que veio daquele beijo considerado então inesquecível .
Hoje – repito – tenho saudades não apenas do que vivi , mas saudades de um tempo que os jovens de hoje não chegaram a conhecer , porque a própria vida não lhes oferece essa oportunidade , tamanho a pressa , tamanho o egoísmo ,tamanho a ausência dos mais lindos sentimentos , e sobremaneira tamanha a total destruição do diálogo que não lhes permite a busca da verdadeira essência do amor.
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