Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pérola dos bastidores ...


José do Vale Pinheiro Feitosa disse...
Comemoro a nova postagem do Sávio. Faz falta em qualquer ambiente coletivo a amplidão do pensamento e dos vários modos de ver o mundo. O Sávio é estudioso, procura sustentar-se com fontes de leitura e persegue uma corrente do pensamento político que costuma ter embate com o pensamento de esquerda. Por isso, repetir o que diz Olavo de Carvalho que maladramente assim denomina o pensamento Marxista como uma corrente de modismo intelectual se torna mero jogo de um debate qualquer em determinado dia na cidade de São Paulo. Isso é forçar efetivamente a barra. Como o célebre exemplo do Debate com Caio Prado Júnior como se houvesse no escritor paulista uma grande falha intelectual. Aliás o Olavo de Carvalho, ícone do pensamento da direita nacional, nem por isso é apenas moda, mas repete este episódio com o mesmo tom farsante. O Prado Júnior não era uma mera enciclopédia do pensamento Marxista, ele tinha analisado grandes materiais da história brasileira a luz do método. Para negar a obra de Prado Júnior é preciso, primeiro, ir ao seu conteúdo, pois senão se torna apenas jogo de torcida entre direita e esquerda e nisso, o Olavo é primário.

No final o Mário Ferreira poderia ser algo parecido realmente com aquilo espetacular que os Enciclopedistas franceses e ingleses inventaram. Um inventário do pensamento e das descobertas humanas.

A genialidade deste homem pode bem ter sido a capacidade de articular o que pensadores tinham construído, a sua enorme presença de espírito para o debate, além é claro da capacidade de dar respostas na rapidez que agrade uma platéia. O que, convenhamos, assim dito, pode não ser nada a depender do graud de compreensão e conhecimento da mesma platéia. A depender tudo pode ser admirável até o desenvolvimento do pensamento de Proudhon cujo melhor contraponto a sua filosofia foi o próprio Marx. Aliás discutir filosofia sem contrapontos não discute nada.
Para apenas não termos um personagem que "derrubou o modismo do marxismo" que tal começarmos a discutir a decadialética do Mário, relembrando o código mosaico, são dez. Seria uma boa sugestão.

Um comentário:

Antonio Sávio disse...

Meu caro José, evito comentar qualquer coisa a você venha a postar aqui pois, como já disse-lhe numa outra oportunidade, não creio que com certas pessoas haja a possibilidade de uma conversa saudável, resumindo-se então a mera troca de violências. Por tal motivo saí de dois blogs que participei por um tempo e confesso que com sua acusação apressada em querer me fazer um discíplo de alguém que você conhece ou odeia não cola. Rótulos primários para cima de mim não cola: "Por isso, repetir o que diz Olavo de Carvalho que maladramente assim denomina o pensamento Marxista como uma corrente de modismo intelectual se torna mero jogo de um debate qualquer em determinado dia na cidade de São Paulo". Não me responsabiliso pelas palavras do Olavo, ou de quem quer que seja.
1º - Tive contato com a obra do Mário através do meu irmão, que é geógrafo, estudioso e que me deu acesso a um vasto material além da obra do Mário e que ainda hoje estudo;
2º - Fique a vontade para provar o que disse, pois não o conheço pessoalmente e não sei de onde tira tanta criatividade ou essa "intimidade assaltada" para saber o que estou lendo ou onde conseguí algo para ler;
3º - Lamento pelo Caio Prado.