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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
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"

(Carlos Drummond de Andrade)

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Por Norma Hauer

ELE TAMBÉM É COMPOSITOR
SÉRGIO CABRAL (pai)
Foi a 27 de maio de 1937, que nasceu, aqui no Rio de Janeiro, o escritor, jornalista, compositor, político, SÉRGIO CABRAL.
Conheci-o quando Vereador que elaborou a Lei n°985, de 9 de janeiro de 1984, criando a primeira APA (Área de Proteção Ambiental) para Santa Teresa. O projeto foi sancionado por Marcelo Alencar quando prefeito, ainda nomeado. Essa Lei, praticamente, "tombou" todos os imóveis do bairro.

Em 1988 ele prefaciou meu livro biográfico sobre Carlos Galhardo.

Aos 20 anos, Sérgio Cabral iniciou sua vida de jornalista, trabalhando no Diário da Noite; em 1961 passou ao Jornal do Brasil, de onde foi demitido por haver tomado parte em uma greve (e isso na "democracia").

Em 66 foi um dos fundadores do Teatro Casa Grande e em 1969 do jornal "Pasquim", suspenso pela ditadura, dois anos depois, quando Sérgio foi então preso com seus colegas do Pasquim.

Em 1972 foi redator da revista Realidade, outra que circulou em plena ditadura militar.
De 73 a 81 foi produtor de discos.

Eleito vereador nos anos 82-86 e 92, quando foi um dos "constituintes" da Lei Orgânica da cidade do Rio de Janeiro, que equivale a uma Constituição municipal.

Em 1993, a Câmara dos Vereadores o indicou para conselheiro do Tribunal de Contas do Município, de onde foi desligado, pela compulsória, ao completar 70 anos, em 2007.

Mas o mais importante foram as inúmeras biografias de artistas de nossa música popular.
São de sua autoria:"As Escolas de Samba"; "Pixinguinha-Vida e Obra";"ABC do Sérgio Cabral";"Tom Jobim";"No Tempo de Almirante";"No Tempo de Ari Barroso";"Eliseth Cardoso-“Vida e Obra";"Antônio Carlos Jobim-Uma Biografia";"Grande Otelo" e o mais recente “Ataúlfo Alves”.

Espetacular foi sua última obra:"Sassaricando - o Rio inventou a marchinha", recentemente apresentada em teatros aqui no Rio e em São Paulo.
Foi um grande sucesso !!! Primeiro, no Teatro Ginástico, depois no João Caetano , no Veneza e, por último, no Carlos Gomes.
Esperamos novos trabalhos de Sérgio Cabral.

Como ele é também compositor, deixo aqui a primeira estrofe de seu samba feito em parceria com Rildo Hora, "O MENINO DA MANGUEIRA"

"O menino da Mangueira
Recebeu pelo Natal,
Uma linda bateria.
Que lhe deu Papai Noel,
Um mulato sarará,
Primo irmão de D.Zica."
Norma

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