Quem não possui em algum lugar dentro de casa , um baú, uma maleta, uma gaveta repleta de papeis velhos ? Geralmente são fotos antigas, chaveirinhos, bilhetes, cartas, uma correntinha quebrada, aquela pulseira que não usamos mais , antigos discos compacto 4 faixas que não podemos mais escutar , algumas canetas que nos presentearam , e até pétalas de rosas murchas. Um verdadeiro arsenal de objetos que um dia com toda certeza significaram muito para nós.
Nem sei quanto tempo faz que tenho aqui em casa uma maleta onde raramente vou a procura de algum documento julgado perdido. Ontem foi um desses dias para mim. Depois de muito procurar uma antiga carteirinha para fazer a renovação de um título num clube da cidade , terminei abrindo a velha maleta . Não achei o que procurava , mas em compensação me encontrei em fatos passados , retratados em fragmentos e pedacinhos da minha vida .Cada objeto nas minhas mãos , parecia acariciar minhas lembranças.Em cada pequeno pedaço de papel , uma história que vivi , uma lágrima de chorei, um prazer que senti. Numa agendinha desbotada, algumas anotações , datas e dias que marcaram vivências e porque não dizer aprendizados. Muitos foram os rostos que desfilaram na minha mente. Sentimentos tantos , impossíveis de descrevê-los. Nas fotos de anos passados, saudades carcomidas pelo tempo em forma de paisagens hoje mortas.
Fechei cuidadosamente a velha maleta., deixando dentro dela um passado sem mais razão para ser revivido. Olhei minhas mãos ligeiramente empoeiradas , sentindo no ar aquele cheirinho doce de uma saudade que o vento fez questão de levar pela janela aberta .
Na minha mente apenas uma frase insistiu em ficar por mais algum tempo .Uma frase rabiscada num pedacinho de papel que encontrei dentro da maleta e que dizia : “ Amo amar você”
Nem sei quanto tempo faz que tenho aqui em casa uma maleta onde raramente vou a procura de algum documento julgado perdido. Ontem foi um desses dias para mim. Depois de muito procurar uma antiga carteirinha para fazer a renovação de um título num clube da cidade , terminei abrindo a velha maleta . Não achei o que procurava , mas em compensação me encontrei em fatos passados , retratados em fragmentos e pedacinhos da minha vida .Cada objeto nas minhas mãos , parecia acariciar minhas lembranças.Em cada pequeno pedaço de papel , uma história que vivi , uma lágrima de chorei, um prazer que senti. Numa agendinha desbotada, algumas anotações , datas e dias que marcaram vivências e porque não dizer aprendizados. Muitos foram os rostos que desfilaram na minha mente. Sentimentos tantos , impossíveis de descrevê-los. Nas fotos de anos passados, saudades carcomidas pelo tempo em forma de paisagens hoje mortas.
Fechei cuidadosamente a velha maleta., deixando dentro dela um passado sem mais razão para ser revivido. Olhei minhas mãos ligeiramente empoeiradas , sentindo no ar aquele cheirinho doce de uma saudade que o vento fez questão de levar pela janela aberta .
Na minha mente apenas uma frase insistiu em ficar por mais algum tempo .Uma frase rabiscada num pedacinho de papel que encontrei dentro da maleta e que dizia : “ Amo amar você”
4 comentários:
O título da Rosa no remete ao continente. E lá vamos nós achando que é dele o tema. Mas não é. Ela fala do conteúdo, que é a vida, com uma fita de cinema. Só que nela, ao contrário dos 24 quadros por minuto, cada quadro dura 24 horas. E tem mais, além das imagens que ficam coladas na fita e resumem tudo, na outra, no quadro a quadro da vida, vão ocorrendo memórias, objetos, palavras imemoreais, cheiros sintéticos e sabores reveladores. A Rosa fala do conteúdo, não do continente.Neste só por guarda.
Nossa, que texto sedutor ! Vou correr e abrir o meu baú... Afinal, quem não tem uma velha maleta que guardou sonhos que se foram?
Abraços, amiga.
GRATA AMIGO POR SUAS PALAVRAS. UM GRANDE ABRAÇO, ROSA
Minha mana querida, obrigada pelo comentário , mas gostaria de ter mais noticias suas . bjs, rosa
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