O dia vinte e nove de agosto faz-nos parar o que estivermos a fazer, para lembrarmos da figura do nosso querido e inesquecível pai, Cândido Figueiredo.
Desde crianças que assim tem sido para nós este dia. Cedo ainda, de madrugadinha, quando éramos acordados pelos acordes do Maestro Azul, com a banda de música do Crato, as palmas e as vozes dos amigos de nosso pai, no “parabéns pra você...”
Imaginem, não por que Cândido Figueiredo fosse alguma autoridade política, jurídica ou eclesiástica, mas por ser pessoa comum, amável, aglutinadora das amizades de todas as classes em torno do seu enorme coração.
Passados tantos anos sem a sua presença física entre nós e sem a banda de música com a corte de amigos, tivemos hoje a alegria indescritível de ouvi-los com mais intensidade ainda, com fogos e tudo, na certeza de que não se morre não, - quem passa é a banda, - quando o amigo Assis Landim telefonou lembrando-nos do natalício de papai, que ainda o emociona, e faria oitenta anos de idade terrena.
Perguntou-nos, o querido amigo Assis, se já havíamos rezado pelo menos uma Ave Maria para ele.
Querido amigo, irão ao céu hoje todas as Ave Marias e Pai Nossos que cabem num rosário de pura alegria, sem risco de que a mensagem volte por não ter o mensageiro encontrado o aniversariante em casa.
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2 comentários:
Por toda amizade que ligou seu pai ao meu pai...
Por toda amizade , que me liga a você ...Estou na alegria dessa data.
Abraços, João Marni !
João Marni,
Este foi um dos textos mais bonitos que já vi dedicados à memória de um pai.
Seu texto mostra que você herdou essa capacidade de aglutinar amizades, de encantar pela simplicidade e que é capaz de entender a humanidade nas coisas mais simples que teu pai te legou.
Que Deus abençoe a ti e à tua família e que as Ave Marias cheias de GRAÇA cheguem também ao teu endereço, levando as bênçãos que vocês merecem.
Abraço,
Claude
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