Isso ficou esquecido num cantinho qualquer de comentário. Recupero para que todos os touros reconheçam o destino líquido e certo do vaqueiro.
E touro brabo da caatinga,
nunca lanço me apanhou,
qualquer vivente me derrubou,
Mas se fosse este vaqueiro,
todas a carga ia pru chão,
do dedo do pé ao coração.
Prisioneiro de movimentos,
mão que deita ferro quente,
sou marca das posses dela.
Desafio respondido:
touro brabo da caatinga,
nunca lanço me apanhou,
qualquer vivente me derrubou,
-Touro brabo, de repente
-levou poeira e vento
-pelo sertão sofredor
Mas se fosse este vaqueiro,
todas a carga ia pru chão,
do dedo do pé ao coração.
- Este/a vaqueiro/a é manso/a
- que nem flor de mandacaru
- touro babo, me ensina
- a ser brabo como tu
Prisioneiro de movimentos,
mão que deita ferro quente,
sou marca das posses dela.
- Ferro quente não te marca
- não te marca ferro quente
- quem marca, a bem da verdade,
- é a saudade da gente
Abraço,
A Vaqueira
2 comentários:
Confesso. Senti saudades desses tempos! Lembro-me vagamente deste "episódio", hein, Claude? Você sempre cheia de criatividade.
Abraço
E touro brabo da caatinga,
nunca lanço me apanhou,
qualquer vivente me derrubou,
-Touro brabo, de repente
-levou poeira e vento
-pelo sertão sofredor
Mas se fosse este vaqueiro,
todas a carga ia pru chão,
do dedo do pé ao coração.
- Este/a vaqueiro/a é manso/a
- que nem flor de mandacaru
- touro babo, me ensina
- a ser brabo como tu
Prisioneiro de movimentos,
mão que deita ferro quente,
sou marca das posses dela.
- Ferro quente não te marca
- não te marca ferro quente
- quem marca, a bem da verdade,
- é a saudade da gente
Abraço,
A Vaqueira
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