"era uma manhã com nuvens de pássaros
e árvores floridas
uma manhã musicada pela brisa
e as flores respondiam aos sorrisos
e os pássaros se aproximavam da gente
e a manhã era um pássaro
voando na felicidade da gente
e a gente tinha vida no verde das árvores
e nenhuma palavra feria o sol ou as nuvens
e a gente tinha aroma nas flores de toda cor
e a manhã era aroma e tu tão cheirosa
e teus cabelos em longos cachos
como cachos de luz dourada
e a luz do sol fazia o seu trabalho
na pele da gente na terra maciana
água brilhosa dos riachos
-----------------------------------------
ela tinha olhos roxos
morava numa casa de barro
ela era um pássaro do outro mundo
que lia os meus pensamentos
eu lhe dizia
baby
até quando isso?
a resposta
era um sorriso misterioso
como a alma dos montes nevados
um dia a procurei
e não a encontrei
e eu nunca mais fui o mesmo
a casa de barro ainda está lá
frágil
mas que aguentou
todos aqueles dias de paixão
paixão roxa
da cor dos olhos dela
e árvores floridas
uma manhã musicada pela brisa
e as flores respondiam aos sorrisos
e os pássaros se aproximavam da gente
e a manhã era um pássaro
voando na felicidade da gente
e a gente tinha vida no verde das árvores
e nenhuma palavra feria o sol ou as nuvens
e a gente tinha aroma nas flores de toda cor
e a manhã era aroma e tu tão cheirosa
e teus cabelos em longos cachos
como cachos de luz dourada
e a luz do sol fazia o seu trabalho
na pele da gente na terra maciana
água brilhosa dos riachos
-----------------------------------------
ela tinha olhos roxos
morava numa casa de barro
ela era um pássaro do outro mundo
que lia os meus pensamentos
eu lhe dizia
baby
até quando isso?
a resposta
era um sorriso misterioso
como a alma dos montes nevados
um dia a procurei
e não a encontrei
e eu nunca mais fui o mesmo
a casa de barro ainda está lá
frágil
mas que aguentou
todos aqueles dias de paixão
paixão roxa
da cor dos olhos dela
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a vida é cheia de graça, maria
o teu vestido danada
onde tu lavas os pés, maria
sou capaz de beber a água
a lua sobre a estrada
brilhando na tua cara
por onde tu vais, Maria
eu boto as minhas pegadas
a tinta dos teus olhos
tem um gostinho de céu
dê só uma oiadinha
pra esse teu menestrel
a vida é cheia de graça, maria
o teu vestido danada
onde tu lavas os pés, maria
sou capaz de beber a água
a lua sobre a estrada
brilhando na tua cara
por onde tu vais, Maria
eu boto as minhas pegadas
a tinta dos teus olhos
tem um gostinho de céu
dê só uma oiadinha
pra esse teu menestrel
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naquele dia você disse
que eu era a sua diversão
foi só uma brincadeira sua
mas não diga de novo não
use uma lente de aumento
se o seu óculos
não estiver mais servindo
se é porque eu não leio muito livros
eu vejo tudo no vento...
naquele dia você disse
que eu era a sua diversão
foi só uma brincadeira sua
mas não diga de novo não
use uma lente de aumento
se o seu óculos
não estiver mais servindo
se é porque eu não leio muito livros
eu vejo tudo no vento...
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te esquecer por um instante
é como a morte
sorte mortadela
vênus enlatada
minha cabeça ilusione
minha canção de amore
se morreres também morro
ah tu podes abrir
o meu coração de lata
eu sou um boneco
envivecido por teus lábios
minha cabeça ilusione
minha canção de amore
sorte mortadela
vênus enlatada
te esquecer por um instante
é como a morte
sorte mortadela
vênus enlatada
minha cabeça ilusione
minha canção de amore
se morreres também morro
ah tu podes abrir
o meu coração de lata
eu sou um boneco
envivecido por teus lábios
minha cabeça ilusione
minha canção de amore
sorte mortadela
vênus enlatada
mas tu podes abrir
o meu coração de lata "
(Geraldo Urano)
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