Verde = esperança
Existência termina com a morte
quietude = silêncio, escuro ...
(Almery Cordeiro Lima) .
No final da manhã desse dia, fui surpreendida com o falecimento da minha prima, amiga , vizinha , a poetisa Almery Cordeiro Lima. Acordou habitualmente , fez a sua caminhada, tomou seu café, e de repernte sentiu-se mal. Ajudada pela secretária , deitou um pouco, queixou-se de uma dor imensa e fecheu os olhos para sempre.
As pessoas que convivem comigo conhecem Almery... Ela é prima também do poeta Geraldo Urano, irmã de Edmar Cordeiro Lima (um dos nossos colaboradores- cratense nas terras do Paraná)e do Dr. Ronaldo e Humberto Cordeiro. Nunca estamos preparados para as perdas. Elas nos arrancam de nós mesmos.
Um dia desses levei a Claude para visitá-la. Era possuidora de uma admirável Pinacoteca , e expressiva biblioteca. Em seguida, foi a vez de Edilma Rocha... E foi aquela vez, Edilma, em que a vi pela última vez.
Organizou-se para o fim. Conquistou um belo espaço, e arrodeou-se dos seu brinquedos preferidos : telas e livros. Chegou a publicar 3 livros de poesias, em parceria com a UFC - Casa de José de Alencar, apresentada pelo Magnifíco Reitor de então, Antonio Martins Filho.
Filha de Rosália Lima Cordeiro e Vicente Cordeiro de Souza , viveu quase setenta anos entre nós. Depois de aposentada ,pelo Centro de Humanidades da UFP, retornou ao Crato , onde permaneceu por mais de duas décadas.
Hoje despediu-se da minha vida, da nossa rua, do Crato, dos familiares e amigos. Fechou o ciclo. Outro , terá seu início ...!
Saudades imensas, querida !
Um abraço de solidariedade e sentimento comum , no meu primo Edmar Cordeiro.(Edcor)
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