Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quase plural - Solidão.

Amanhã, quando os românticos não serão tidos como tolos
Lembra-te de mim, que estou a professar teu nome desde já,
Que há tempos tateio tua face no escuro, que beijo teus lábios em sonhos na brisa.
Há tempos, tem sido Meca que oro em tua direção
Tem sido meu norte, minha perdição
Minha casa, minha sede, minha comida, minha utopia
Que alimenta minh’alma, na ração dos dias.
Há tempos, no empurrar das horas que seqüestram minha atenção
Tem sido o verbo, a vírgula, a exclamação!
No compasso dos dias que a febre exalta,
Para permanecer meus delírios por ti, sempre em retidão.
Há tempos que você sempre tenta, quase plural
Há...eu solidão.
Há tempos... que eu sei que você é um mundo, espaço e tempo em transformação.


Foto: Ana Rita Rodrigues
Título: O tempo passa o amor não.

2 comentários:

socorro moreira disse...

Nunca me defini romântica... Mas sei que sou apaixonada !

Nesse poema eu sinto a paixão que encontro em mim, ora quieta, ora desarvorada.


Eita menino que sabe poetar !

Adoro !

Antonio Sávio disse...

Socorro. Agradeço sempre os cometário muito gentis. Um abrço a todos po aí.
Beijos.