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Lembra-te de mim, que estou a professar teu nome desde já,
Que há tempos tateio tua face no escuro, que beijo teus lábios em sonhos na brisa.
Há tempos, tem sido Meca que oro em tua direção
Tem sido meu norte, minha perdição
Minha casa, minha sede, minha comida, minha utopia
Que alimenta minh’alma, na ração dos dias.
Há tempos, no empurrar das horas que seqüestram minha atenção
Tem sido o verbo, a vírgula, a exclamação!
No compasso dos dias que a febre exalta,
Para permanecer meus delírios por ti, sempre em retidão.
Há tempos que você sempre tenta, quase plural
Há...eu solidão.
Há tempos... que eu sei que você é um mundo, espaço e tempo em transformação.
Foto: Ana Rita Rodrigues
Título: O tempo passa o amor não.
2 comentários:
Nunca me defini romântica... Mas sei que sou apaixonada !
Nesse poema eu sinto a paixão que encontro em mim, ora quieta, ora desarvorada.
Eita menino que sabe poetar !
Adoro !
Socorro. Agradeço sempre os cometário muito gentis. Um abrço a todos po aí.
Beijos.
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