Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Steve McQuen





Steve McQueen (Indianapolis, Indiana, 24 de março de 1930 — Ciudad Juárez, México, 7 de novembro de 1980), foi um ator norte-americano, sempre lembrado pelos filmes de ação que protagonizou.
Steve foi menino de fazenda, conviveu com hippies, delinquentes e transviados. Passou dois anos em um reformatório da Califórnia e aos quinze anos abandonou a família para ser marinheiro, carregador, empregado de posto de gasolina e vendedor. A sorte chegou quando topou ganhar quinze dólares por semana para dizer um pequeno diálogo por noite em um teatro off na Broadway.

Ele mesmo se definia como um indomável cínico, rebelde e nada bonito, e sempre procurou personagens obcecados por uma ideia, nada românticos e sem o estereótipo do galã. Ao chegar a Hollywood, na década de 1950 foi logo saudado como o sucessor de James Dean.

McQueen começou fazendo diversos papéis em séries de TV. Entre 1958 e 1961 estrelou "Procurado Vivo ou Morto", série faroeste para a CBS, que rendeu noventa e quatro episódios. Começou no cinema em um papel não creditado em Marcado pela Sarjeta (Somebody Up There Likes Me, 1956), estrelado por Paul Newman. McQueen continuou a se equilibrar entre o cinema e a TV até que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis de Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven, 1960), faroeste clássico de John Sturges, com Yul Brynner comandando um elenco repleto de outros jovens candidatos a astros, como Robert Vaughn, James Coburn e Charles Bronson.

Filmes como Fugindo do Inferno (The Great Escape, 1963), também de John Sturges, O Canhoneiro de Yang-Tsé (The Sand Pebbles, 1966), de Robert Wise e, principalmente, Bullitt (Bullitt, 1968), de Peter Yates, estabeleceram McQueen como o típico durão hollywoodiano, versão anos 1960, papel que ele herdou de Humphrey Bogart, John Wayne e outras lendas do passado e transmitiria a Clint Eastwood, Bruce Willis, Sylvester Stallone etc.

Na década seguinte, o sucesso continuou em diversas películas bem acolhidas pelo público, como Papillon (Papillon, 1973), de Frank J. Schaffner, e Inferno na Torre (The Towering Inferno, 1974), de John Guillermin e Irwin Allen. No entanto, McQueen era um solitário por natureza e sua insociabilidade atingiu o ápice entre 1974 e 1978, quando preferia ficar trancado em casa, bebendo cerveja e engordando. Chegou a recusar convites milionários, como atuar em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola ou trabalhar ao lado de Sophia Loren. Seu único interesse eram os carros e chegou ao ponto de pedir a seu mecânico para ler os roteiros que recebia e mostrar a ele apenas os mais interessantes. Finalmente, voltou ao cinema no fracassado O Inimigo do Povo (An Enemy of the People, 1978), de George Schaefer, drama adaptado da peça de Henrik Ibsen. Sua última atuação foi no thriller Caçador Implacável (The Hunter, 1980), de Buzz Kulik, já debilitado pela doença que o levaria à morte.

McQueen casou-se três vezes, a primeira com a cantora e dançarina Neile Adams (1956-1972), com quem teve seus dois filhos, depois com a atriz Ali MacGraw (1973-1978), que conheceu durante as filmagens de Os Implacáveis (The Getaway, 1972), de Sam Peckinpah, e por último com Barbara Minty (Janeiro a Novembro de 1980). Os dois primeiros terminaram em divórcio.

O ator foi vítima de um ataque cardíaco logo após uma delicada cirurgia para extrair um câncer pulmonar, aos cinquenta anos de idade. Quando faleceu possuía sua própria empresa cinematográfica, a Solar, e era um dos mais populares astros norte-americanos.

wikipédia

Nenhum comentário: