"Hoje estou assim. Mas veja como era quando lhe conheci. " (Joaquim Pinheiro)
Eu tenho a graça de possuir amigos antigos e novos , verdadeiros !
Joaquim é um dos primeiros. Somos quase da mesma idade , e a partir dos primeiros anos de curso primário tornamos-nos colegas até o segundo grau. Depois desse tempo a vida nos separou , e assim aconteceu, realidades solitárias. Nos últimos anos nos reencontramos e resgatamos não somente o coleguismo , mas a mais linda forma de irmandade: a amizade !
Nem sei bem quando , mas meu olhar infantil enxergou Joaquim , desde os meus mais ternos anos. Já disse, e hoje repito , ele foi meu primeiro amor platônico. Veio a saber depois de quase 50 anos. Justo quando a minha timidez caducou , e ousei contar-lhe o meu segredo mais calado - aquele que a gente não fala nem pra si mesma , pra que não fique incrustado. Se eu tinha 4 anos, aos 5 anos o esqueci , e a partir de então , sempre fomos colegas de sala , cúmplices dos mesmos exercícios, testes, aprendizagens e dificuldades.
Hoje , ainda não envelhecidos, mexemos nos nossos álbuns de família, e catamos antigos registros, que despertam na memória tantas histórias.
Um abraço grande, meu doce amigo de infância !
Socorro Moreira
2 comentários:
Ah, Sacerdotisa quanta majestosa sensibilidade... As palavras, as tuas palavras, têm alma...
Apenas uma curiosidade:
é a mesma casa?
O mesmo batente?
Domingos,
Surprendo-me, quando me flagras !
A mesma casa, o mesmo alpendre, o mesmo batente , num intervalo de 55 anos.
Um abraço.
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